Agroindústrias e Cooperativas

Indústrias de alimentos podem ter o selo de bem-estar animal

7 de junho de 2019
Compartilhe

Atentas à tendência do bem-estar animal na criação de animais de produção, as indústrias processadoras de alimentos estão buscando uma forma mais responsável de fazer negócios. A mais recente empresa a assegurar este compromisso é a Barilla que recebeu o selo do Instituto Certified Humane para toda a linha de massas com ovos que é produzida no Brasil e chega ao mercado no final de maio.

A marca italiana segue os passos de outras grandes indústrias alimentícias que viram no selo de bem-estar animal uma oportunidade de se diferenciar no mercado aos olhos do consumidor, que está cada vez mais atento às práticas de manejo e criação dos animais de produção. As brasileiras Korin e Netto Alimentos já fabricam produtos como patê de fígado e hambúrguer de frango e omelete pronta, respectivamente, com o selo. E a chilena Ecoterra produz maionese.

A certificação atesta que todos os ingredientes de origem animal utilizados na fabricação das mercadorias são provenientes de produtores que já possuem a certificação de bem-estar animal e seguem regras rigorosas de manejo humanizado. No caso da Barilla, os ovos utilizados nas massas foram produzidos por galinhas criadas longe de qualquer tipo de gaiola, o que traduz o sistema “cage free”.

“Quanto trouxemos o programa de certificação de bem-estar animal para o Brasil, em 2016, eram só as empresas de animais de produção que buscavam a certificação. Hoje é crescente a procura das processadoras de alimentos pelo selo”, afirma o diretor da Certified Humane América Latina, Luiz Mazzon. O interesse tem explicação: a alta rejeição dos consumidores por sistemas de produção que causem sofrimento ou privação aos animais.

Sobre o selo

A Certified Humane é uma organização que trabalha para assegurar que o bem-estar dos animais de produção, criados para a alimentação humana, seja seguido do nascimento ao abate. “Os animais são seres sencientes e nosso objetivo é que eles possam expressar seu comportamento natural durante toda a vida, não sintam dor e recebam tratamentos adequados de acordo com cada espécie”, destaca Luiz Mazzon. Atualmente, mais de 40 empresas já possuem o selo na América Latina e Ásia.

Para utilizar o selo em seus produtos, as empresas processadoras de alimentos devem seguir algumas regras:

· Todos os ingredientes de origem animal destes produtos precisam ser certificados pela Certified Humane;

· Ingredientes e produtos certificados devem ser identificados e segregados durante a armazenagem, manipulação e fabricação;

· É preciso que as empresas mantenham todos os registros que comprovem a natureza dos ingredientes adquiridos e que tenham procedimentos de segregação formalizados;

· As indústrias necessitam seguir todos os padrões Certified Humane para a rotulagem e uso do selo e devem receber anualmente uma auditoria de rastreabilidade da certificadora.

Cotação semanal

Dados referentes a semana 22/11/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 9,53

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 71,50

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 1.975,00
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 07/11/2024 17:50

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,35

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,45

Cooperativa Majestade*

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 6,45

Alibem - base creche e term.

R$ 5,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,30

BRF

R$ 7,05

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,10

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,10

Pamplona* base term.

R$ 6,35

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,45
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria