Agroindústrias e Cooperativas

JBS reduz distância a BRF após aquisições em aves no Brasil

30 de julho de 2014
Compartilhe

Aquisições de unidades de aves pela JBS, maior processadora de carnes do mundo, elevaram a fatia da empresa no mercado brasileiro, reduzindo a distância para a líder BRF.
Mas esse avanço da JBS –um novo passo foi dado nesta segunda-feira– ainda não é capaz de abalar a posição da BRF como principal empresa em carne de frango no país, avaliou analista do setor. “Aumentando o share (participação), a JBS certamente se coloca como competidor mais representativo no mercado…, mas a empresa ainda terá que se organizar bastante em aves e suínos para chegar a competir com força com a BRF”, avaliou a analista da consultoria Agrifatto, Lygia Pimentel.

A JBS anunciou na segunda-feira (28) acordo para comprar os negócios de aves da norte-americana Tyson Foods no Brasil e no México por 575 milhões de dólares, em mais um lance na expansão da sua carteira de ativos neste segmento, após a aquisição recente do grupo local Céu Azul.

A JBS atualmente conta com uma capacidade de abate diário de entre 4,5 milhões a 4,6 milhões de aves, que deve subir a quase 5 milhões com a incorporação da divisão de aves da norte-americana Tyson no país, informou uma fonte com conhecimento da operação, que pediu para não ser identificada.

A BRF, a maior exportadora de carne de frango do mundo, conta atualmente com uma capacidade de abate diário de aproximadamente 7 milhões de frangos no Brasil.
Avanço no setor

A JBS iniciou sua operação no segmento de aves no Brasil por meio do arrendamento dos ativos da Frangosul em 2012, o que elevou em 15 por cento sua capacidade global de abates. Mas, na época, o negócio tinha o mercado externo como foco.

Em 2013, a JBS adquiriu a Seara Brasil, expandindo suas operações de frangos e suínos no país e acirrando a competição no mercado doméstico.

A incorporação da Seara também elevou a JBS à posição de maior processadora de frangos do mundo, com capacidade de processar 12 milhões de aves por dia, contando com ativos nos Estados Unidos.

Em conversa recente com a Reuters, o diretor de Relações com Investidores da JBS, Jeremiah O’Callaghan, disse considerar que este setor tem espaço para consolidação. “Vejo este mercado agora parecido com o de bovinos algum tempo atrás, quando frigoríficos tiveram dificuldades, entraram em recuperação (judicial) e depois passaram por uma consolidação”, disse o executivo.

A avicultura brasileira sofreu forte abalo em 2012, quando o salto nos custos com insumos e uma restrição levou a demissões e deixou algumas empresas do setor em dificuldades financeiras. As informações partem do site da Reuters.

Cotação semanal

Dados referentes a semana 26/04/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 6,12

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 2.006,67

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 900,00

Milho Saca

R$ 57,75
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 30/04/2024 14:00

AURORA* - base suíno gordo

R$ 5,40

AURORA* - base suíno leitão

R$ 5,50

Cooperativa Majestade*

R$ 5,40

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 5,40

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 5,50

Alibem - base creche e term.

R$ 4,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 5,40

BRF

R$ 5,35

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 4,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 5,45

JBS

R$ 5,30

Pamplona* base term.

R$ 5,30

Pamplona* base suíno leitão

R$ 5,40
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria