A Cooperativa Languiru volta a figurar entre os destaques na segunda edição do prêmio “Quem é Quem: as maiores e melhores cooperativas brasileiras de aves e suínos”, criado pela Gessuli Agribusiness, por meio das revistas especializadas da cadeia produtiva, Avicultura Industrial e Suinocultura Industrial. O estudo teve a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) como associação patronal, com apoio da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e divulgação das revistas especializadas, resultando nos rankings Econômico-Financeiro, Ambiental, Social e Sustentabilidade.
A premiação ocorreu durante a AveSui 2017 – Feira da indústria Latino-Americana de Aves e Suínos, realizada em Florianópolis/SC no mês de abril, e estampa as edições das revistas, reconhecendo o trabalho e a importância do cooperativismo para o agronegócio brasileiro.
Para a diretora da Gessulli Agribusiness, Andrea Gessulli, o prêmio celebra o cooperativismo brasileiro, “que traz em seu cerne a valorização do ser humano em primeiro lugar, servindo de exemplo de união e de como essa força conjunta consegue transformar a realidade de milhares de famílias no campo”.
Languiru no Top 5 em três categorias – A Cooperativa Languiru está entre as cinco primeiras em três das quatro categorias premiadas. No ranking Econômico-Financeiro, elaborado por meio de avaliação de respostas objetivas de questionário e de análise de indicadores financeiros, a Languiru é 4ª colocada; no ranking Social, composto de uma média das notas correspondentes a quatro temas macro (política cooperativa, gestão, desempenho e cumprimento legal), a Languiru passa a ocupar a 3ª posição; e no ranking Sustentabilidade, que realiza análise global das cooperativas sob as dimensões econômica, social e ambiental, a Languiru está em 4º lugar.
Para o presidente da Languiru, Dirceu Bayer, o reconhecimento à cooperativa teutoniense é motivo de orgulho. “Toda a ‘Família Languiru’ comemora mais esta importante conquista, reconhecimento do trabalho sério e comprometido desenvolvido por todos os associados e colaboradores. É fruto da nossa filosofia, fundamentada nos princípios cooperativistas e na cultura do desenvolvimento sustentável dos negócios e das comunidades nas quais estamos inseridos.”
O vice-presidente da Languiru, Renato Kreimeier, reafirma o valor do cooperativismo para o desenvolvimento sustentável. “Todo esse trabalho contribui significativamente para a permanência dos jovens no campo, proporcionando desenvolvimento econômico e social. A Languiru sente-se honrada em, mais uma vez, integrar este seleto grupo de cooperativas premiadas e reconhecidas pelo seu papel na sociedade. O cooperativismo agropecuário brasileiro é um modelo admirado no mundo inteiro. Parabéns aos associados produtores de aves e suínos da Languiru.”
Critérios de análise – O estudo foi conduzido pela Empresa Júnior da Fundação Getúlio Vargas (EJFGV), a partir de criteriosa avaliação dos dados das principais cooperativas brasileiras. O ranking destaca a performance de cada uma delas nas dimensões econômico-financeiras, social e ambiental, tendo o conceito de sustentabilidade como princípio.
O desempenho econômico foi elaborado com base em informações econômico-financeiras e análise dos balanços anuais das cooperativas. Os índices ambiental e social foram obtidos a partir da análise das respostas de questionários qualitativos. O quesito que considera sustentabilidade analisou o desempenho das cooperativas em termos sociais, ambientais e econômicos.
Valorização do cooperativismo – Os editoriais das revistas Avicultura Industrial, edição 1265, e Suinocultura Industrial, edição 276, ambos assinados pelo editor dos periódicos Humberto Marques, reafirmam a importância do cooperativismo para o agronegócio e a economia. “O avanço das cooperativas na criação de aves e suínos representa uma busca por reequilíbrio de forças nesses mercados. Além disso, elas trazem um perfil muito diferente de empresas do setor privado. O sistema cooperativista transfere tecnologia para o campo, distribui renda entre as famílias rurais e traz o cooperado para ser o sócio de um negócio muito mais amplo”, assina Marques, acrescentando que “as cooperativas humanizam as relações de mercado”. Conforme o editor, a partir de investimentos das cooperativas em frigoríficos, sistemas de produção modernos e com alta tecnologia, seu “papel será ainda maior no futuro próximo, o que é extremamente importante para o mercado de suínos e aves”.
Outros números do cooperativismo agropecuário – Em gráficos, baseados em informações do IBGE, da OCB, da ABPA, da ABCS e de organizações de cooperativas nos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná, as revistas também apresentam números da representatividade do cooperativismo para a economia brasileira, especialmente para o agronegócio, considerando que 50% da produção agropecuária nacional passa, de alguma maneira, por uma cooperativa. Entre os números, o cooperativismo agropecuário do Brasil contabiliza 1.016.606 associados, 188.777 empregados e 1.555 cooperativas.
No mercado externo, destaque para a presença de alimentos, produzidos pelas cooperativas brasileiras, na China, nos Estados Unidos, na Alemanha, nos Emirados Árabes Unidos e no Japão. Nesse cenário, a Languiru é 12ª colocada entre as 15 maiores empresas exportadoras de carne suína do Brasil (sejam cooperativas ou empresas privadas)
Somente no Rio Grande do Sul, estão registradas 132 cooperativas agropecuárias, que totalizam receita de R$ 22,1 bilhões e 327.443 cooperados.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50