Agronegócio

Levantamento confirma crescimento nas exportações de milho

14 de junho de 2019
Compartilhe

As exportações de milho pelo Brasil podem bater recordes este ano motivadas por dois fatores: um atraso histórico no plantio de milho nos Estados Unidos, os maiores produtores e exportadores globais do cereal, e a alta produção brasileira no período, que pode chegar a 30 milhões de toneladas, segundo a Associação Nacional de Exportadores de Cereais, Anec.

A Datamar, consultoria especializada na análise de comércio exterior via modal marítimo, realizou um levantamento por meio de sua ferramenta de inteligência DataLiner, capaz de acompanhar o desempenho das commodities e de que forma elas são impactadas pelo desempenho da economia.

De acordo com Andrew Lorimer, diretor da Datamar, a safra brasileira de milho deu um salto em relação a 2017 e 2018, tornando a exportação necessária para dar vazão ao volume produzido do cereal. Além disso, o percentual da área americana considerada ruim e muito ruim está mais elevado que o registrado em 2012, quando a quebra foi significativa nos Estados Unidos.

A última vez que o Brasil vendeu quantidades significativas de milho para os Estados Unidos foi durante uma seca em 2012 e 2013. As exportações brasileiras de milho para os Estados Unidos na época totalizaram 1,7 milhão de toneladas, segundo dados do governo.

Um dos fatores que contribuem para a elevada produtividade do milho é o clima chuvoso do Brasil A Agroconsult divulgou, na última semana, um aumento em sua projeção de cerca de 2 milhões de toneladas, para 100,4 milhões de toneladas. Além do Brasil, outros países como Argentina e Ucrânia também estão com safras boas e deverão disputar os mercados que os EUA deixem eventualmente de atender. Hoje, contudo, o milho brasileiro está altamente competitivo.

Conforme noticiado no DatamarNews do dia 3 de junho, empresas como a Archer Daniels Midland, ADM, estão vendendo milho brasileiro para a Smithfield Foods nos Estados Unidos. A ADM opera mais de 270 fábricas em todo o mundo, onde grãos de cereais e plantas oleaginosas são transformadas em inúmeros produtos utilizados na alimentação, bebidas, indústrias e forragem animal. No Brasil, a empresa processa e vende soja, milho e produz alimentos para animais, além de biocombustíveis, produtos químicos e ingredientes especiais para a indústria.

Cotação semanal

Dados referentes a semana 05/07/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 7,25

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 2.170,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.300,00

Milho Saca

R$ 64,00
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 05/07/2024 14:00

AURORA* - base suíno gordo

R$ 5,55

AURORA* - base suíno leitão

R$ 5,65

Cooperativa Majestade*

R$ 5,55

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 5,50

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 5,65

Alibem - base creche e term.

R$ 4,70

Alibem - base suíno leitão

R$ 5,55

BRF

R$ 5,35

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 4,52

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 5,60

JBS

R$ 5,30

Pamplona* base term.

R$ 5,55

Pamplona* base suíno leitão

R$ 5,65
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria