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LOGISTICA: Aprosoja se manifesta sobre nova paralisação de caminhoneiros

23 de abril de 2015
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Porto Alegre, 23 de abril de 2015 – A Associação dos Produtores de Soja e
Milho de Mato Grosso (Aprosoja) entende a dificuldade que o setor dos
transportes enfrenta no momento e informa que apoia reivindicações da
categoria, como a diminuição do preço dos combustíveis, a redução da carga
tributária e a melhoria nas condições das estradas do País.

No entanto, a associação volta a ressaltar que é contrária ao
tabelamento do frete, principal reivindicação dos caminhoneiros. “A tabela
de frete mínimo é impraticável e inconstitucional, pois fere os princípios
da livre iniciativa e da livre concorrência”, diz Ricardo Tomczyk, presidente
da Aprosoja. A entidade destaca que prima pela legalidade.

Além disso, o tabelamento do frete criaria rigidez e geraria aumentos de
preços dos produtos, elevando a inflação e causando a perda de
competitividade das exportações. Com essa medida, milhares de produtores
rurais teriam problemas de renda devido ao aumento das despesas com fretes, fato
que se agrava com a queda das cotações internacionais das commodities.

Neste momento, a soja está sendo escoada dos armazéns para os portos. O
principal impacto da paralisação das estradas pelos caminhoneiros, em curto
prazo, será o prejuízo na comercialização da soja. “Este é o momento de
pico de comercialização e precisa haver fluxo. As compradoras também precisam
saber o valor do frete para compor os preços”, explica Tomczyk. Em médio
prazo, podem existir problemas de armazenagem, pois a soja precisa ser escoada
para dar espaço ao milho que será colhido.

No País, os possíveis atrasos nos embarques de cargas de soja
repercutirão mal com os compradores externos. “Em algum momento essa conta
virá para o produtor, pois o comprador aumentará a margem de risco”, afirma
o presidente da Aprosoja.

Entidades de diversos setores que utilizam o transporte rodoviário se
reuniram e sugeriram algumas opções para solucionar as divergências entre
caminhoneiros e governo:

* Eliminação da incidência de PIS, Cofins e CIDE e unificação nacional do
ICMS sobre diesel e biodiesel;
* Regulamentação e desvinculação da atividade de agenciamento de cargas do
transporte rodoviário de cargas;
* Estímulo à criação de uma bolsa de fretes para facilitar a contratação
de motoristas pelo País e evitar a ociosidade dos fretes de retorno;
* Criação de uma Câmara Permanente de Competitividade, no âmbito do
Ministério dos Transportes, para discussão periódica de temas relacionados ao
setor;
* Prorrogação por 12 meses do cronograma de pagamentos para os empréstimos do
Pró-caminhoneiro e Finame do BNDES, mantendo os mesmos níveis de encargos;
* Redução dos custos com pedágios pela definição de uma metodologia de
reajustes que retire obrigações desnecessárias e desoneração de tributos.

As informações partem da assessoria de imprensa da Aprosoja.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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