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LOGISTICA: Bloqueios de caminhoneiros se concentram no Sul

3 de março de 2015
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Porto Alegre, 03 de março de 2015 – Caminhoneiros ainda protestam na tarde
de segunda-feira em mais de 20 pontos de rodovias federais do país,
especialmente nos Estados do Sul, no dia em que o governo sancionou uma nova lei
que alivia o pagamento de pedágio, perdoa multas e promete ampliar pontos de
paradas para descanso.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 13 pontos de
interdições parciais no Rio Grande do Sul, sete em Santa Catarina e outros
três no Paraná, de acordo com boletim divulgado na tarde desta segunda-feira,
que marcou o décimo terceiro dia de protestos.

Na BR-163, principal estrada para o transporte de produtos agrícolas e
insumos de Mato Grosso, três pontos de bloqueios parciais eram registrados
perto dos municípios de Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop, mas apenas
carretas com grãos eram barradas. Cargas vivas e veículos de passeio passavam,
e não havia registro de congestionamento, segundo a concessionária Rota do
Oeste.

De uma maneira geral, a situação aponta para um número menor de
bloqueios em relação ao registrado na maior parte da semana passada, após o
governo ter anunciado que multaria os caminhoneiros manifestantes em até 10 mil
reais por hora.

Relatos indicaram que muitos produtores em Mato Grosso poderiam ficar
sem diesel para a colheita a partir desta segunda-feira, por conta dos bloqueios
no maior produtor de soja do Brasil, mas já havia notícias de alívio em
algumas áreas, com menos bloqueios sendo registrados no Estado.

“Estamos hoje mais aliviados. Chegou uma remessa considerável de óleo
diesel. Deverá atender a demanda para cinco dias”, afirmou à Reuters Adelmo
Zuanazzi, produtor rural em Sinop (MT).

Algumas indústrias de carnes, bastante prejudicadas pelos protestos,
também estão retomando operações.

A BRF informou que todas as unidades estavam operando nesta
segunda-feira, após suspender atividades em duas fábricas.

A empresa disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que conseguiu
transportar matérias-primas e animais vivos para as unidades durante a noite,
no final de semana e também durante todo o dia desta segunda-feira, em função
da redução dos bloqueios. A companhia também usou rotas alternativas para o
transporte.

A processadora JBS, que possui plantas de aves e suínos no oeste de
Santa Catarina, conseguiu uma liminar na Justiça para transportar sua
produção sob escolta policial até o porto de Itajaí, de onde será exportada
para vários países.

O gerente na Martini Meat, uma empresa de armazéns refrigerados em
Itajaí, Fabio Rosa, disse que dois comboios com proteção policial chegaram ao
local entre sábado e esta segunda-feira.

Ao todo são 55 caminhões da JBS que estão aguardando trâmites
burocráticos e nomeação de navio para se dirigirem aos terminais do porto.

Rosa afirmou que os contêineres da JBS se juntaram a outros 100,
aproximadamente, que já estavam no local aguardando para seguir ao porto. O
acesso ao terminal de Itajaí continua bloqueado por manifestantes.

As manifestações no Sul ameaçam as exportações de produtos
agropecuários, uma vez que os estoques de grãos nos portos estão sendo
reduzidos.

LEI DO CAMINHONEIRO

A presidente Dilma Rousseff sancionou sem vetos a nova lei dos
caminhoneiros, informou o Palácio do Planalto nesta segunda-feira.

De acordo com o Planalto, a lei assegura perdão das multas por excesso
de peso expedidas nos últimos dois anos, isenção de pagamento de pedágio
para eixo suspenso de caminhões vazios e ampliação de pontos de parada para
descanso e repouso.

O governo informou ainda que tomará as medidas necessárias junto ao
Congresso Nacional para prorrogar por 12 meses as parcelas de financiamentos de
caminhões adquiridos pelos programas ProCaminhoneiro e Finame do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As informações partem do site
da Reuters.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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