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LOGISTICA: Brasil transportou mais de 38 mi de t pela Navegação Interior, mostra relatório da ANTAQ

28 de junho de 2023
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Porto Alegre, 28 de junho de 2023 – Mais de 38 milhões de toneladas foram transportados pela
malha aquaviária do Brasil em 2022, apontam os dados da Agência Nacional de Transportes
Aquaviários (ANTAQ). O relatório detalha o aumento de 5,36% em comparação com 2021 e destaca as
bacias hidrográficas Amazônica e Tocantins como responsáveis por 76% do transporte interior no
país, representando um crescimento de 14,5% e 13,1% respectivamente.

O crescimento do modal hidroviário vai ao encontro de práticas sustentáveis, pois se mostra
ecologicamente mais viável que o transporte 100% rodoviário. O transporte hidroviário apresenta
eficiência energética 29 vezes superior ao rodoviário e consome 19 vezes menos combustível.
Além disso, emite seis vezes menos gás carbônico que o modal rodoviário.

No documento público, o diretor geral da Antaq, Eduardo Nery Machado Filho, salienta o
transporte de cargas realizado por meio da infraestrutura aquaviária brasileira como essencial para
o escoamento das commodities produzidas no Brasil e ressalta os impactos positivos do modal para a
economia do país.

No relatório, o diretor observa ainda os caminhos trilhados pela entidade na busca pela
modernização portuária, iniciativa vista com bons olhos pelas lideranças do setor. A
Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica
(Amport), que representa os interesses de 12 importantes players do segmento, celebra os indicadores
e reafirma a importância de ações para potencializar ganhos de eficiência, sustentabilidade,
redução de custos e dos gargalos operacionais.

À frente da instituição, o presidente Flávio Acatauassú ressaltou os números apresentados
no Painel Aquaviário 2022, com os dados das instalações portuárias, que apontam a região norte
como responsável por transportar mais de 138 milhões de toneladas no ano passado, uma variação
positiva de 12% em comparação com 2021.

Segundo o levantamento, os Terminais de Uso Privado (TUPs) movimentaram mais de 100 milhões de
toneladas e os Portos Organizados, mais de 38,3 milhões de toneladas. Deste montante, nossas
associadas transportaram cerca 52 milhões de toneladas. São números que consolidam o papel da
malha viária da região norte como fundamental para o escoamento da produção nacional e relevante
para a movimentação da economia, enfatizou.

Ainda de acordo com o executivo, além de refletir a importância da região, os números deixam
clara a necessidade de mais investimentos em infraestrutura e políticas públicas para suprir as
demandas do setor, e tornar os corredores do Arco Norte ainda mais atrativos. Este posicionamento,
encontra pertinência na recente pesquisa apresentada pela Confederação Nacional da Agricultura e
Pecuária (CNA), que mostra que, em 2022, os portos do Arco Norte superaram pela primeira vez o
volume de grãos exportados pelo porto de Santos, maior complexo portuário da América Latina.

Segundo o estudo, juntos os portos do Arco Norte de Itacoatiara, Santarém, Barcarena, Santana,
São Luís, Sergipe e Ilhéus, movimentaram mais de 52 milhões de toneladas de soja e milho no ano
passado, superando o volume que passou pelo porto de Santos, de 46,8 milhões de toneladas. Esse
fator evidencia a relevância das operações nos estados do Norte e Nordeste, como explica
Acatauassú.

“O Pará e o Maranhão responderam por mais da metade do total de soja e milho exportado pelos
portos do Arco Norte. Por exemplo, no complexo portuário de Barcarena, que inclui os TUPs e o porto
de Vila do Conde, mais de 17,4 milhões de toneladas foram transportadas, e em Santarém, outros 5,9
milhões. O fato de os portos do Arco Norte ultrapassarem o porto de Santos, mostra que a tendência
de o Arco Norte ser responsável por uma parcela expressiva das exportações realizadas no Brasil
está se tornando uma realidade cada vez mais factível e lança luz à necessidade de investimentos
em projetos e soluções inovadoras para impulsionar as atividades logísticas, voltadas ao modal
hidroviário, mais sustentável”, concluiu Flávio. As informações são da assessoria de imprensa
da ANTAQ.

Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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