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LOGISTICA: Controlador da Prumo discorda de preço em OPA

16 de janeiro de 2017
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Porto Alegre, 16 de janeiro de 2017 – O fundo americano EIG, que detém
aproximadamente 51% das ações da Prumo Logística, discordou do preço de R$
10,51 por ação, anunciado na sexta-feira (13) pela Prumo no âmbito da oferta
pública para aquisição de ações (OPA). Para a EIG, o preço justo por
ação seria de R$ 6,69. O grupo, porém, salientou que têm a intenção de
continuar com a OPA.

“Na visão da EIG, o ‘valor justo’ indicado no laudo de avaliação
[feito pelo Brasil Plural Banco Múltiplo] não reflete a situação da
companhia e adota determinas premissas que carecem de fundamento”, diz o
documento.

Em comunicado ao mercado, a EIG disse que a Brasil Plural desconsiderou a
visão da administração da empresa sobre as estimativas de volumes futuros de
petróleo bruto a ser transportado no Porto do Açu. “Sem expertise específica
no setor de óleo & gás ou no mercado brasileiro de transporte de petróleo
que justificassem a adoção de premissa diversa, a visão adotada pela Brasil
Plural para esse tema – que, outra vez, ignora a avaliação da Companhia –
representa até R$ 2 de diferença por ação, segundo os cálculos da EIG”.

Outro ponto de discordância diz respeito ao risco relativo aos negócios
de locação de área no Porto do Açu que não teriam sido bem avaliadas. “Por
exemplo, a Brasil Plural utilizou uma taxa de desconto para calcular o valor
desse segmento específico do negócio que é quase equivalente à taxa de CDI.
A EIG acredita que esse negócio atrai alto custo de capital”, afirma.

Segundo o comunicado, tendo demonstrado seu desacordo em relação aos
resultados do laudo de avaliação preparado pela Brasil Plural, a EIG ainda
acredita que é do melhor interesse da companhia o cancelamento de registro, em
razão da dificuldade de atração de recursos via mercado para o atendimento
das necessidades da companhia.

A EIG afirmou que está em tratativas com Itaú e fundo Mubadala e tem a
intenção de continuar com a OPA ao preço de R$ 10,51 por ação, caso o Itaú
e Mubadala aceitem aprovar o cancelamento de registro da companhia e se
comprometam a continuar como acionistas da companhia após a oferta pública.

Por fim, a EIG disse ser essencial a realização da OPA o quanto antes,
tendo em vista a necessidade iminente de capital na Prumo. Desta forma, caso as
condições da EIG sejam atendidas e a OPA seja lançada, a EIG somente pagará
o preço de R$ 10,51 por ação se não houver requisição de acionistas
minoritários por um segundo laudo de avaliação. Com informações da Agência
CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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