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LOGISTICA: Navegação na Hidrovia Tietê-Paraná é reativada

28 de janeiro de 2016
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Porto Alegre, 28 de janeiro de 2016 – O governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin, participou ontem (27) da reativação da navegação na Hidrovia
Tietê-Paraná, no trecho entre o km 99,5 do reservatório de Três Irmãos e a
eclusa inferior de Nova Avanhandava.

A hidrovia é gerenciada no trecho paulista pelo Departamento Hidroviário
(DH), órgão vinculado à Secretaria de Logística e Transportes, e beneficia
diretamente os estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas
Gerais e Paraná.

Na ocasião, o secretário de Logística e Transportes, Duarte Nogueira,
ressaltou que com a retomada da navegação haverá condições de recuperar o
transporte de milhões de toneladas de cargas, reduzindo o prejuízo da
interrupção durante esses 20 meses, recuperando no mínimo 1,6 mil empregos e
aumentando a capacidade de exportação.

O ponto estava interrompido para a passagem de embarcações, desde maio de
2014, em decorrência do baixo nível dos reservatórios de Três Irmãos e
Ilha Solteira. A navegação no trecho foi reativada nesta quarta-feira (27) com
o calado de 2,80 metros, estabelecido pelo Departamento Hidroviário a partir
da manutenção da cota dos reservatórios definida em 325,94 metros pelo
Operador Nacional do Sistema (ONS), órgão federal responsável pelo setor
energético. A retomada da navegação representa a geração de empregos e
contribui para a redução de custos das produções, já que esse tipo de
transporte apresenta custos operacionais inferiores a outros modais. Além
disso, a hidrovia oferece vantagens logísticas ao contribuir para reduzir o
tráfego nas estradas.

Esforços e ações foram empreendidas pelo Governo do Estado, por meio das
Secretarias de Energia e de Logística e Transportes, junto ao Operador
Nacional do Sistema (ONS) para que houvesse o gerenciamento das águas dos
reservatórios localizados nos rios Tietê, Grande e Paranaíba, possibilitando
assim o nível de armazenamento necessário para restabelecer a navegação. A
partir disso, em agosto do ano passado, foram iniciadas as operações para
transferência de água dos reservatórios localizados à montante de Três
Irmãos e Ilha Solteira. O cenário de chuvas registrado nas últimas semanas
também contribuiu para o aumento do dos níveis. Com isso, o Departamento
Hidroviário reabriu a hidrovia antes mesmo da previsão inicial, que era
fevereiro deste ano.

A Hidrovia Tietê-Paraná ocupa importante papel no escoamento de cargas,
além de ser um dos principais corredores de exportação do país. De 2006 a
2013, a quantidade de cargas cresceu de cerca de 3,9 milhões de toneladas para
6,3 milhões de toneladas. Alguns dos principais produtos transportados são:
milho, soja, óleo, madeira, carvão, cana de açúcar e adubo. Com a
reativação da passagem de cargas de longo percurso, a projeção de
movimentação na hidrovia, em 2016, é superar o montante de 6,3 milhões de
toneladas de cargas registrado em 2013. Para o ano de 2017, a expectativa é de
que essa quantidade suba para 7 milhões de toneladas.

A suspensão da navegação do trecho, em Buritama, atingiu as cargas de
longo percurso vindas de São Simão (GO) e Três Lagoas (MS), que compreendem
soja, milho, celulose e madeira. No restante do no trecho paulista da hidrovia
houve navegação de cana de açúcar e areia. No ano em que o ponto foi
interrompido, em maio de 2014, foram movimentados 4,6 milhões de toneladas de
cargas. Já em 2015, o movimento registrado foi de 4,5 milhões de toneladas.

Sobre a Hidrovia Tietê-Paraná

A hidrovia Tietê-Paraná possui 2.400 quilômetros de extensão, sendo
1.600 quilômetros localizados no Rio Paraná, administrado pela Ahrana –
Administração da Hidrovia do Paraná (ligada ao Ministério dos Transportes),
e 800 quilômetros no rio Tietê, sob responsabilidade do Departamento
Hidroviário do Estado de São Paulo. A hidrovia integra um grande sistema de
transporte multimodal, abrangendo os estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso
do Sul, Goiás e Minas Gerais. Conecta áreas de produção aos portos
marítimos e serve os principais centros do Mercosul.

O Departamento Hidroviário executa o Programa de Modernização da
Hidrovia Tietê-Paraná, que prevê investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão,
conforme convênio assinado entre o Estado e o Governo Federal, em 2011. Deste
montante, R$ 900 milhões são provenientes da União e R$ 600 milhões do
Tesouro do Estado. O programa tem como objetivo realizar melhorias e
modernização no trecho paulista da hidrovia. As informações partem da
Secretaria de Logística e Transportes de São Paulo.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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