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LOGISTICA: Participação do modal ferroviário cresce nos portos do Paraná

20 de janeiro de 2020
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Porto Alegre, 20 de janeiro de 2020 – O Porto de Paranaguá recebeu em 2019
mais vagões e menos caminhões na descarga de açúcar, grãos e farelo para
exportação. Enquanto o transporte ferroviário aumentou 4,53%, o rodoviário
caiu 3,84% no seguimento. Diante dos números, a empresa pública começa o ano
com a expectativa de que a utilização dos trilhos cresça ainda mais no
transporte da carga do Interior até os terminais portuários do Estado.

“Nossa meta é que a participação desses dois modais seja equalizada em
50%, nos próximos anos. Acreditamos muito na capacidade operacional da
ferrovia e estamos trabalhando para isso junto com a comunidade portuária”,
afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Para a Rumo, responsável pelas operações ferroviárias, uma das maneiras
de otimizar a utilização dos trens é investir em tecnologia e inovação.
Por isso, a empresa testa, em parceria com o Instituto de Tecnologia de
Massachusetts (MIT), um modelo matemático que vai auxiliar no planejamento e
aumentar a eficiência das manobras no Porto de Paranaguá.

No porto paranaense a Rumo atende 22 terminais, em 43 linhas diferentes,
operando cerca de 800 vagões. Além de granéis sólidos de exportação, esses
terminais atuam também nos segmentos dos granéis sólidos de importação
(fertilizantes), líquidos (combustíveis) e Carga Geral (Celulose e
Contêiner). Cada um tem uma capacidade estática e produtividade diferente.

“São muitos terminais, muitas linhas e, consequentemente, muitas
variáveis e opções na hora da tomada de decisões de planejamento
operacional. Vamos utilizar o sistema para nos dar suporte e nos ajudar a tomar
decisões mais rápidas e inteligentes, bem como a reduzir o tempo ocioso dos
ativos”, afirmam os responsáveis pelo projeto, o gerente de inovação, Amer
Orra, e o de Pesquisa e Desenvolvimento, Rafael Silva Pinto.

De acordo com a dupla, o Porto de Paranaguá é o mais importante, o maior
e o mais complexo ponto de escoamento da malha sul operada pela Rumo, que vai do
Mato Grosso do Sul, passando pelo Sul de São Paulo, Paraná e Santa Catarina,
até o Rio Grande do Sul. “Por isso, estamos validando o modelo aqui”.

No ano passado a empresa apresentou a demanda e lançou o desafio para os
estudantes do MIT que toparam e propuseram uma solução. No final de 2019, foi
feita uma primeira análise do modelo. No primeiro semestre deste ano a empresa
pretende desenvolver e automatizar o que foi desenvolvido. A ideia é que o
sistema esteja em pleno funcionamento a partir de 2021.

“O objetivo é aumentar a capacidade da ferrovia para que fique ainda
mais atrativa. Com o modelo, acreditamos poder passar ainda mais credibilidade,
segurança e qualidade para os terminais e, consequentemente, atrair mais
negócios para a malha”, destacam.

A movimentação de granéis sólidos para exportação via modal
ferroviário aumentou 4,53% em 2019. Em 2018, foram 111.468 vagões
descarregaram os produtos no Porto de Paranaguá. Em 2019, esse total subiu para
116.514 vagões.

A quantidade de caminhões, porém, diminuiu 3,84%. Em 2018, foram
recebidos 421.270 veículos carregados de soja, milho e farelo. Em 2019, caiu
para 405.085 caminhões.

A proporção entre os modais que em 2018 era 20,92% de vagões para 79,08%
de caminhões, passou para 22,34% de vagões para 77,66% de caminhões em 2019.
As informações partem da assessoria de imprensa dos portos de Paranaguá e
Antonina.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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