Porto Alegre, 09 de outubro de 2014 – O ministro da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, Neri Geller, esteve na sede da ABIMAQ, em São Paulo, no dia 25
de setembro, onde participou de uma reunião com empresários do setor de
máquinas e equipamentos com atuação no segmento agroindustrial.
Durante o encontro, o ministro falou sobre os avanços e conquistas do
ministério em relação a medidas que beneficiaram o setor e ouviu elogios e
agradecimentos dos presentes, mas também pleitos e cobranças dos empresários
do segmento agrícola. “Avançamos não só no aumento dos programas, mas
também na disponibilização de recursos”, afirmou Geller, destacando a
reestruturação do ministério, a abertura de mercado para outros países e
avanços na defesa.
O presidente da ABIMAQ, Carlos Pastoriza, classificou como estupendas as
declarações do ministro sobre as conquistas do ministério para o setor,
argumentando que, apesar de a associação ser apartidária, é preciso
reconhecer quando o trabalho é feito. Pastoriza ressaltou, entretanto, que há
melhorias ainda necessárias.
Entre as demandas, foram citadas pelos presentes: a necessidade de um
Plano Safra plurianual, fortalecimento do seguro de renda, redução da
burocracia no acesso ao crédito para produção e medidas para beneficiar os
setores de irrigação e armazenagem no País. Em resposta, o ministro
colocou-se à disposição para acolher as demandas do setor, e pediu aos
empresários que coloquem propostas concretas no papel, para que sejam
discutidas. “O que pudermos fazer, nós vamos fazer, defendendo e viabilizando
a produção. O que o ministério não puder fazer, vamos tentar viabilizar com
outros ministérios”, afirmou. “Quero que o ministério seja a casa da
produção e o setor se sinta protegido”.
Na ocasião, o ministro destacou a reativação do Moderfrota (Programa de
Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e
Colheitadeiras), confirmando que suas condições de financiamento valerão até
30 de junho de 2015. A regulamentação deve ser realizada até o final de
outubro. Segundo Geller, as taxas de juros devem ser de 4,5% ao ano, para
produtores com renda bruta anual de até R$ 90 milhões. Para aqueles com renda
bruta anual acima deste valor, os juros devem ser de 6%. Desta forma, serão
contemplados com taxas de 4,5% a maioria dos produtores, até 95% deles, de
acordo com o ministro.
“Nossa maior preocupação a curto prazo hoje é o Moderfrota, que foi
reativado”, afirmou o presidente da ABIMAQ. “Não queremos que volte a
acontecer o “buraco negro”, dois ou três meses durante os quais os bancos
não operam com PSI Finame, aguardando questões burocráticas. O PSI Finame é
nossa principal arma para financiar equipamentos hoje”, declarou Pastoriza,
destacando que apesar de o programa ter sido prorrogado até dezembro de 2015,
os bancos aceitam propostas somente até o final de outubro.
Ao término da reunião, o ministro e o presidente da ABIMAQ acordaram
que um novo encontro será agendado, para dar continuidade à aproximação
entre o ministério e os empresários do setor.
Também participaram da reunião: Francisco Maturro, vice-presidente da
ABAG, Alfredo Mendes, presidente da CSEI, Fábio de Salles Meirelles, presidente
da Faesp, Maurílio Biagi Filho, presidente da Maubisa, Walter Baldan Filho,
vice-presidente da CSMIA, Francisco Jardim, superintendente federal de
Agricultura do Estado de São Paulo. As informações partem da assessoria de
imprensa da ABIMAQ.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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