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MÁQUINAS: Câmbio ainda não traz vantagem e crédito segue limitado -Abimaq

26 de agosto de 2015
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Porto Alegre, 26 de agosto de 2015 – A indústria brasileira de bens de
capital mecânicos caminha para a terceira queda consecutiva da receita líquida
de vendas, com um recuo de 7,0% já acumulado desde o início de 2015 até
julho. Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de
Máquinas e Equipamentos (abimaq), Carlos Pastoriza, apesar do efeito cambial
que eleva o valor das exportações, o mercado interno segue retraído.

Pastoriza explica que, desconsiderando-se o efeito cambial, o
resultado apurado pelo consumo aparente é ainda mais preocupante e mostra queda
de 16,6% no acumulado de 2015 em relação a igual período de 2014. Ainda
assim, ele chama a atenção para o ganho de participação de mercado interno,
uma vez que, pela primeira vez em 10 anos, a China perdeu fatia do mercado
brasileiro.

“Então, cada andada que o dólar dá, isso deixa a máquina em real
mais atrativa”, diz. O executivo lembra ainda que o descolamento do câmbio
doméstico frente uma cesta de moedas ocorreu somente a partir de março deste
ano. “E cinco meses ainda é pouco tempo para avaliar o efeito do dólar nas
exportações”, emenda.

Para ele, a indústria do setor vai sentir mais o efeito da
desvalorização do real no fim deste ano ou no início do ano que vem. Nesse
sentido, o diretor de competitividade da Abimaq, Mário Bernardini, afirma que a
volatilidade cambial combinada com a taxa elevada da inflação são fatores
que estão dificultando a inversão do cenário atual da indústria do setor.

Para a entidade, o fundamental é reativar o financiamento. Segundo
Pastoriza, o acesso às linhas de crédito do governo está limitado. “Ficou
mais moroso”, avalia. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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