Suinocultura

Mês termina com queda nas cotações do suíno, milho e dólar

4 de julho de 2016
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O último mês do primeiro semestre de 2016 terminou como praticamente um resumo dessa primeira parte do ano, com intensas variações nas cotações suíno vivo, do principal insumo da atividade, o milho, e da moeda americana, balizadora não só do mercado de commodities, mas também de uma série de insumos da produção animal. Depois de amargar prejuízos em razão do baixo preço do animal e da alta recorde do preço do milho, os suinocultores tiveram certo alívio com os aumentos na cotação do quilo vivo a partir de maio. Junho começou com a bolsa de referência do estado de São Paulo acima dos R$ 4,00 e no meio da quinzena atingiu a máxima de R$ 4,37 para recuar no final do mês a R$ 3,84. Em Minas Gerais não foi diferente, e o preço do suíno depois de operar estável a R$ 4,60 por quinze dias, terminou o mês sem acordo entre produtores e frigoríficos, e com perspectiva de queda.

O milho também sofreu intensa variação no último mês do semestre e a chegada da segunda safra derrubou as cotações em mais de 20%. No dia 02/06 o indicador Esalq/BM&FBovespa marcada R$ 53,91 a saca de 60 quilos, já no último dia de junho a cotação recuou para R$ 41,28. Outra influência importante na queda do preço do insumo foi a variação cambio. O mês de junho apresentou a maior queda da moeda americana desde 2003, com desvalorização de 11,09% em relação ao real, com a cotação do dólar encerrando o mês a R$ 3,21 depois do Banco Central sinalizar que reduziria a interferência no mercado cambial.

O segundo semestre tem tudo para ser mais favorável ao produtor de suínos, já que historicamente os preços são melhores nesta segunda etapa do ano e o milho deve continuar sua queda em razão da colheita da safrinha e de um dólar mais baixo em relação aos primeiros seis meses do ano. Além disso, uma possível melhora da economia no último trimestre de 2016 vai ajudar nas vendas do final de ano e o bom desempenho das exportações deve manter equilibrada oferta e demanda contribuindo para recuperação das margens da atividade.

Cotação semanal

Dados referentes a semana 22/11/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 9,53

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 71,50

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 1.975,00
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 22/11/2024 17:50

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,35

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,45

Cooperativa Majestade*

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 6,45

Alibem - base creche e term.

R$ 5,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,30

BRF

R$ 7,05

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,10

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,10

Pamplona* base term.

R$ 6,35

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,45
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

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