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MILHO: 21 anos de dados confirmam segurança do transgênico – CIB

27 de fevereiro de 2018
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Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2018 – É comum que críticos aos
transgênicos, na tentativa de colocar em dúvida a segurança dessa tecnologia,
citem estudos com pouca credibilidade ou até mesmo trabalhos refutados
veementemente pela comunidade científica. Entretanto, os próprios cientistas
preferem análises mais profundas para tirar suas conclusões, que investigam
diversas outras pesquisas independentes revisadas por colegas da academia.

Essa técnica estatística chama-se meta-análise e foi exatamente a ela
que uma equipe de pesquisadores italianos recorreu para avaliar a segurança do
milho transgênico. O grupo analisou dados de testes feitos com milho
geneticamente modificado (GM) ao longo dos últimos 21 anos e concluiu que o
cereal transgênico traz benefícios a saúde e ao meio ambiente.

Os principais resultados revelam que o cultivo de milho GM promove aumento
de até 25% (variando de 5,6% a 24,5%) na produtividade e que a tecnologia é
eficiente no controle de pragas sem afetar insetos não-alvo. Além disso, o
grão transgênico concentra 29% menos micotoxinas quando comparado ao milho
não modificado. As micotoxinas são substâncias tóxicas produzidas por fungos
que se alimentam do milho e podem intoxicar animais e humanos que consomem o
alimento contaminado.

De acordo com a diretora-executiva do Conselho de Informações sobre
Biotecnologia (CIB), Adriana Brondani, os achados da equipe de pesquisadores
italianos confirmam a segurança desses produtos, desde o princípio atestada
por inúmeros cientistas e agências reguladoras em todo o mundo.

A meta-análise também derruba um outro muito difundido sobre os
transgênicos, o de que eles não trazem benefícios econômicos aos produtores.
Segundo o estudo, os agricultores de países desenvolvidos e de nações em
desenvolvimento observaram aumento de rendimento. Inclusive, o trabalho italiano
conclui que o aumento do cultivo de milho transgênico nos países em
desenvolvimento poderia proporcionar aos agricultores e consumidores ganhos
ainda mais substanciais.

Para compor a publicação foram selecionados estudos conduzidos de acordo
com alguns critérios, a exemplo de terem sido conduzidos em condições de
campo, da existência de um milho não transgênico cultivado em condições
idênticas e da amostragem suficiente para análises estatísticas. Grande parte
desses trabalhos foi realizado na América do Norte, na Europa (Alemanha,
Espanha, França, entre outros) e na América do Sul, (Brasil, Argentina e
Chile). As informações partem da assessoria de imprensa do Conselho de
Informações sobre Biotecnologia (CIB).

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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