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MILHO: Avicultura do PR propõe contratos de compra e venda a produtores

5 de agosto de 2021
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Porto Alegre, 5 de agosto de 2021 – Após uma sequência de adversidades
climáticas que culminou na quebra da safra de grãos do país, o setor avícola
segue preocupado com a escassez e alta dos preços de milho no mercado para
produção de proteína animal. A fim de mitigar os impactos negativos que esse
cenário traz para a avicultura paranaense, o Sindicato das Indústrias de
Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) iniciou uma mobilização,
por meio de reuniões, para que as empresas do setor realizem contratos com
produtores de milho para incentivar o plantio de verão. Ação que já foi
iniciada por algumas indústrias.

“Os produtores já fizeram esses seus pacotes tecnológicos para plantar
soja, mas, no momento, o milho está rentabilizando mais o agricultor que a
oleaginosa. Sendo assim, nós, como setor, estamos conversando para oferecermos
um preço, em contratos futuros, que seja estímulo para o produtor plantar o
milho em, pelo menos, uma parcela da sua área. Dessa forma, poderíamos ter, no
verão, uma boa colheita do grão, e amenizar um pouco a falta desse insumo”,
explica o presidente do Sindiavipar, Irineo da Costa Rodrigues.

Além desta ação organizada pelo setor, outras medidas serão
necessárias para que haja disponibilidade do grão para a atividade avícola,
como a importação do milho de outros países como Paraguai e Argentina.
Entretanto, gargalos na logística encarecem esse procedimento. “Nós
encontramos uma dificuldade porque nossa logística foi desenvolvida para
exportar grãos, não para receber grãos do porto e levar para o interior. Isto
terá que vir por caminhões. Além disso, poderá haver congestionamento nos
portos pois nesse período estão chegando fertilizantes para a produção da
lavoura que será plantada nos meses de agosto e setembro”, alerta Rodrigues.

De acordo com o presidente do Sindiavipar, esta dificuldade no escoamento
do milho para o interior do país é um aspecto que preocupa o setor. “Esse é
um gargalo que se pudesse ser resolvido a curto prazo melhor, senão, estamos
projetando um cenário de muita dificuldade, no qual o custo do frango está
aumentando muito, assim como de outras proteínas que têm o milho formando seus
custos de produção”, complementa.

Irineo ainda destaca que a resolução desses problemas é positiva também
para a economia paranaense. Isso porque a atividade emprega 85 mil pessoas
diretamente, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(CAGED). Além disso, o segmento estima que a cada um emprego direto, outros 17
indiretos são gerados. “Isso quer dizer que aproximadamente 10% da
população paranaense é impactada direta e indiretamente pela avicultura do
Estado do Paraná, que é uma atividade de grande importância”, finaliza.

O objetivo destes debates é encontrar alternativas para a produção
avícola até a segunda safra, que ocorrerá somente na metade do próximo ano,
entretanto, ela também depende das condições climáticas. “O que precisa,
agora, é que as chuvas recomecem no mês de agosto, para que a soja possa ser
plantada nos meses de setembro e começo de outubro. Com isso, permitir a
colheita e também o plantio de milho fevereiro, e assim ter uma safra mais
certa, no mês de junho e julho do próximo ano”, finaliza. As informações
partem da assessoria de imprensa do Sindiavipar.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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