Porto Alegre, 6 de outubro de 2017 – A produção recorde de milho
registrada na safra 2016/17, que resultou na queda dos preços e num estoque de
passagem elevado, deverá ter reflexos na próxima safra. O cenário foi
apresentado pelo gerente de Produtos Agropecuários da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab), Thomé Guth, durante o 1o Seminário Abimilho, realizado
nesta quinta-feira (5), em Recife/PE.
Durante o evento, a Companhia apresentou as perspectivas para a safra
2017/2018. De acordo com gerente, a alta disponibilidade do cereal no mercado
doméstico, aliada a um contexto de oferta ampla também no exterior, torna a
rentabilidade do milho inferior que a registrada para a soja, por exemplo. Neste
contexto, é natural uma tendência de migração de plantio, por parte dos
produtores, para culturas mais rentáveis.
Outras variáveis também podem exercer influência tanto no andamento
quanto no planejamento da safra brasileira de milho. Uma destas variáveis é a
questão climática. “Ainda é cedo para afirmar, mas o atraso das chuvas em
algumas regiões importantes, durante o período de plantio da safra de verão,
pode encurtar a janela para a produção da segunda safra do grão, trazendo um
maior risco para o produtor”, alertou. “A semeadura após o período ideal
aumenta a chance do desenvolvimento do milho em período de menor
disponibilidade pluviométrica”, explicou Guth.
Em 2016/17, o aumento da área de primeira safra, aliado a condições
climáticas excelentes, permitiu ao Brasil atingir um volume de 97,2 milhões de
toneladas de milho. As informações partem da assessoria de imprensa da Conab.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50