A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima um consumo de milho para a safra 2019/2020 de 68,4 milhões de toneladas, impulsionado pelo etanol de milho e pelo incremento nas exportações de carnes. De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, as exportações de milho têm uma tendência de alta devido à paridade de exportação que nos portos se aproxima dos R$ 50 por saca de 60 quilos, a maior já registrada
“Porém, os embarques ainda estão aquém do registrado no mesmo período do ano passado, chegando de fevereiro a início de julho em 1,5 milhão de toneladas, contra 5 milhões de toneladas do ano anterior. Os line ups já apontam volumes próximos a 5 milhões para julho. Para se atingir a estimativa de 34,5 milhões para este ano-safra, o Brasil deve exportar uma média mensal de 5,5 milhões de toneladas até janeiro de 2021. Por essa razão, mantém-se a estimativa. Neste cenário, os estoques finais estão estimados em 8,7 milhões de toneladas, correspondendo a uma relação estoque/consumo de 8,5% ou 31 dias de uso, basicamente um mês de consumo”, comenta.
Entretanto, salienta que o consumo citado para relação é o consumo total, ou seja, doméstico mais a exportação, a qual costuma não ser muito elevada em fevereiro. De qualquer maneira, no contexto atual, a oferta e demanda de milho para a safra 2020/21 tende a ser bem ajustada.
“Além disso, de acordo com o levantamento de açúcar e etanol da Conab, o volume utilizado para a produção de etanol na safra 2018/19 foi de 4,1 milhões de toneladas e para a safra 2019/20, estima-se um consumo da 6,6 milhões de toneladas de milho. Na estimativa de perdas na colheita, transporte e transbordo foi utilizado um índice de 3,6%, já o uso de sementes acompanhou o montante de área semeada, que vem aumentando ano após ano”, conclui.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50