Porto Alegre, 18 de março de 2021 – A Secretaria da Agricultura, Pecuária
e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (SEAPDR) publicou nesta
quinta-feira (18) nota que orienta sobre o manejo da cultura do milho para
evitar o aparecimento de cigarrinhas do milho, inseto vetor de um complexo de
doenças conhecidas como enfezamento.
“Chuvas esparsas, déficit hídrico e temperaturas mais elevadas formaram
as condições climáticas ideais para o desenvolvimento das cigarrinhas, o que
vem facilitando a ocorrência de enfezamentos em lavouras do Estado”, explica
Ricardo Felicetti, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria.
Para evitar o surgimento de enfezamentos na cultura do milho, as
recomendações são:
– Eliminar plantas de milho espontâneas na entressafra;
-Efetuar a colheita de forma a diminuir restos culturais do milho a campo;
– Efetuar o plantio do milho evitando a proximidade de lavouras novas a lavouras
mais velhas;
– Evitar semeadura sucessiva de milho na mesma área;
– Otimizar o planejamento da cultura, preferindo períodos ótimos em detrimento
de semeaduras tardias;
– Objetivar diminuir as perdas de grãos durante a colheita;
– Efetuar o tratamento de sementes;
– Efetuar o controle da cigarrinha do milho conforme orientação técnica.
Neste momento, a Secretaria está atuando em parceria com o Ministério da
Agricultura e a Emater/RS-Ascar para realizar um diagnóstico da situação,
levantando informações sobre o estado epidemiológico. “Desta forma,
poderemos agir em soluções necessárias para o problema atual, e também para
safras futuras”, conclui Felicetti.
Enfezamento e cigarrinha do milho
O complexo de doenças caracterizadas como enfezamento do milho tem por
agentes bactérias, fitoplasmas ou vírus, causando o enfezamento pálido,
enfezamento vermelho ou risca do milho/raiado fino. Todos eles têm como vetor o
inseto conhecido como cigarrinha do milho (Dalbulus maidis). A cigarrinha do
milho é um inseto de coloração palha com manchas negras no abdômen e
cabeça, medindo de 3,7 a 4,3 mm de comprimento, com ciclo de 45 dias. As
informações partem da assessoria de imprensa da Seapdr.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 14/08/2025 10:30