Suinocultura

Ministério da Agricultura realiza fórum na PorkExpo

13 de outubro de 2016
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O estado do Paraná está entre os cinco maiores produtores de carne suína do Brasil. Uma das alternativas de rentabilidade e sustentabilidade é trabalhar com os dejetos dos animais e reaproveitar os milhões de metros cúbicos de rejeitos acumulados no estado. Os produtores rurais podem melhorar a qualidade do ar, do solo e da água, e gerar energia e biofertilizantes ao tratar os resíduos dos animais.

Experiências sobre uma produção mais sustentável e rentável na suinocultura serão apresentadas pelos integrantes do projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono na PorkExpo, em Foz do Iguaçu, na próxima terça-feira (18), às 8h30 (Hotel Recanto Cataratas Resort & Convention, Sala 2). Temas como viabilidade econômica, tecnologias de produção mais limpa na suinocultura, Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC), casos de sucesso e linhas de crédito estão entre os assuntos a serem apresentados pelos palestrantes.

Os consultores do projeto percorreram o País em busca dos bons modelos de tratamento de dejetos animais, tecnologia preconizada pelo Plano ABC, e em seguida realizaram a avaliação econômica dos mesmos. O resultado dessa pesquisa está sendo propagado nos fóruns. O objetivo do evento é sensibilizar os envolvidos na cadeia de produção de carne suína para o uso de tecnologias que reduzam a emissão de carbono e propiciem maior sustentabilidade às atividades, além de divulgar e promover os benefícios da produção com baixa emissão de carbono.

9ª Edição: Dourados/MS – A última edição do Fórum foi realizada no dia 16 de setembro, no município de Dourados, Mato Grosso do Sul. Cerca de 100 participantes, em sua grande maioria suinocultores da região, tiveram a oportunidade de receber informações sobre o reaproveitamento dos dejetos animais. O encontro foi no auditório do Sindicato Rural de Dourados, no Parque de Exposições.

Atualmente, segundo os profissionais, a renda que o produtor pode conseguir ao realizar o tratamento dos resíduos dos animais é significativa, e consequentemente traz a possibilidade de mitigar os impactos ambientais, além de aumentar a oferta de biogás e reduzir os custos de produção, de fertilizantes industrializados e da emissão de gás metano (CH4) e de outros Gases de Efeito Estufa (GEE).

Luiz Carlos Alfredo, que está na atividade há cinco anos, costuma pensar na sustentabilidade e na economia de energia de sua propriedade. Atualmente, utiliza os dejetos dos animais para fazer a fertirrigação. “As palestras apresentadas aqui no fórum foram muito boas para aprender mais sobre a questão do reaproveitamento dos resíduos dos animais, principalmente sobre o uso do biodigestor e os pontos sobre o consumo de energia que podemos gerar. Vou analisar as possibilidades e pretendo aplicar na minha propriedade”, diz.

Para o produtor de suínos Tarcilo Bernardo, o fórum traz pontos importantes para a realidade da suinocultura, pois amplia os conhecimentos na atividade ao economizar na questão energética e aplicar na rotina da fazenda. Bernardo possui um biodigestor e destaca que o investimento nessa área auxilia de forma econômica e ambiental. “Hoje tenho um pequeno biodigestor que uso para aquecer os leitões, mas pretendo ampliar a produção de biogás com a instalação de mais um biodigestor. Dessa forma, evito forno e lenha. O que vi hoje aqui no fórum já quero utilizar para a minha realidade”, pontua.

Balanço – O Projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono já alcançou diretamente mais de 1,1 mil participantes presentes nos fóruns. A partir das palestras, produtores começaram a repensar o modelo de produção nas fazendas por meio do aproveitamento econômico dos dejetos. O que antes era considerado um problema, hoje se tornou uma solução. Para auxiliar os produtores, o Ministério da Agricultura também lançou cartilhas com informações sobre as alternativas sustentáveis e viáveis em relação ao tratamento de dejetos.

As ações de difusão tecnológica fazem parte do projeto que é coordenado pelo MAPA com o apoio da Embrapa Suínos e Aves, do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS).

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Cooperativa Majestade*

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 6,45

Alibem - base creche e term.

R$ 5,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,30

BRF

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Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,10

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,10

Pamplona* base term.

R$ 6,35

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,45
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