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MSD: entenda como o manejo e o fluxo de produção impactam o processo de imunização do plantel

24 de fevereiro de 2023
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As metas produtivas precisam estar alinhadas à sanidade das granjas, pois a imunidade dos suínos está diretamente ligada às boas práticas de manejo, orienta especialista da MSD Saúde Animal.

O avanço produtivo da suinocultura e a viabilidade econômica das granjas estão ligados às escolhas de manejo e às boas práticas de produção. Entre as ações imprescindíveis nesse fluxo está a imunidade do plantel, por isso, é preciso que os produtores conciliem as metas de suas propriedades com a sanidade da granja, investindo no básico, mas fundamental, para um plantel saudável, rentável, com proteína de qualidade e segurança alimentar. É o que alerta João Xavier, coordenador de assistência técnica da unidade de negócio de Suinocultura da MSD Saúde Animal.

O especialista pontua que, hoje, há muitas possibilidades e tecnologias que auxiliam o desenvolvimento dessa cadeia produtiva, e que devem ser aproveitadas, sem deixar de lado o básico bem-feito. “Muitas vezes, os manejos simples, que interferem diretamente na imunização do plantel, são esquecidos no sistema de produção”, destaca o profissional.

Xavier listou abaixo alguns dos principais pontos a serem avaliados na produção de suínos:

• Aclimatação de reprodutores de reposição
Para assegurar uma correta aclimatação dos animais, o primeiro passo é conhecer o status sanitário da leitoa que vai entrar no plantel e, ainda, fazer a preparação dessa fêmea. A leitoa precisa estar no mesmo status sanitário da granja de destino, para ter imunidade contra os agentes presentes na produção e, assim, ter anticorpos maternos para passar aos leitões.

“Um ponto importante, e por vezes negligenciado, é ter uma área própria para receber a fêmea. Na sequência, o preparo da leitoa vem por meio de protocolos de vacinação e contato com os animais da granja (de primeiro e segundo parto). Esse contato com os patógenos do local é o que vai construir a imunidade do plantel”, orienta o especialista.

Segundo o Manual de Boas Práticas na Produção de Suínos, da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), o tempo mínimo para aclimatação deve ser de 45 dias, porém, é possível recomendar períodos de 60 a 100 dias. Nesse fluxo, o adequado protocolo vacinal deve ser orientado por um médico-veterinário e deve-se sempre priorizar soluções de qualidade e com eficiência comprovada.

Xavier orienta que o portfólio a ser usado depende muito do que a granja tem, ou seja, é preciso entender os desafios locais. “É o processo da granja conhecendo a leitoa, e a leitoa conhecendo a granja. Lembrando também que a vacinação promove um uso mais controlado de antibiótico, contribuindo assim para o seu uso racional e, consequentemente, evitando a ocorrência de resistências aos antimicrobiano, como preconizado no Plano de Ação Global e Nacional (PAN-BR Agro) sobre resistência aos antimicrobianos”, ressalta.

Há soluções completas para essa fase e a MSD Saúde Animal, por exemplo, tem um portfólio robusto e que protege a granja de ponta a ponta. “Temos uma linha completa de vacinas da linha PORCILIS® que promovem proteção contra diversas enfermidades, como Rotavírus suíno, Clostridiose, Colibacilose neonatal, Rinite Atrófica dos Suínos, Erisipela, Parvovirose Suína e Leptospirose, Lawsonia intracellularis, pneumonia enzoótica dos suínos, Circovírus Suíno e Mycoplasma hyopneumoniae, Streptococcus suis e Glaesserella parauis”, diz o coordenador.

A empresa oferece ainda a linha CIRCUMVENT® com portfólio de vacinas monovalentes de duas doses contra o PCV2 (CIRCUMVENT® PCV 2) e a conjugada de duas doses CIRCUMVENT® PCV M, que atua contra Circovírus suíno Tipo 2 e Mycoplasma hyopneumoniae. Também tem a vacina M+PAC®, indicada na prevenção da Pneumonia causada pelo Mycoplasma hyopneumoniae.

O especialista destaca ainda que “a leitoa que não tem o sistema imune todo preparado para os desafios da granja não tem leitões bem-preparados para enfrentá-los”. E enfatiza que a entrada de leitoas tem que ser programada para não prejudicar o fluxo de produção.

• Qualidade do leitão – manejo de primeira semana
Como continuidade do processo de aclimatação, é imprescindível garantir que o leitão irá nascer bem e mamar o colostro. Cuidados com ambiência, cura de umbigo, fornecimento de ferro dextrano e de coccidiostático – por exemplo, com o uso de POWERZURIL®, solução de uso oral para suínos à base de Toltrazuril, no terceiro dia – estão entre as ações essenciais.

• Manejo de colostro
Xavier afirma que há diversos tipos de manejos, mas é preciso avaliar o que melhor se adapta à granja, contando com o olhar e conhecimento de um médico-veterinário. “Grande ponto é o fornecimento de colostro o mais rápido possível após o nascimento e a garantia da quantidade correta.”

• Creep feeding (fornecimento da ração para o leitão)
A partir do quinto/sétimo dia de vida, é imprescindível fazer a adaptação intestinal com a inserção de ração sólida. “Não pode negligenciar a fase de maturidade intestinal, pois é preciso esse período para preparar o leitão para enfrentar os desafios impostos nas fases subsequentes (creche, crescimento e terminação)”, ressalta o especialista da MSD Saúde Animal.

Ainda segundo ele, outro ponto importante é garantir o protocolo de vacinação na idade correta. “Se o leitão ficou na granja retido e não foi vacinado na idade certa, a imunidade materna poderá ser de baixa proteção, havendo assim uma vulnerabilidade imunológica entre a queda dessa imunidade (materna) com a vacinal, que, por sua vez, leva um tempo para estar presente e de forma efetiva. Ou seja, o fluxo de produção tem que estar adequado para garantir o correto protocolo de vacinação.”

 

Além desses itens, Xavier pontua que é preciso cuidar da biosseguridade da granja e da gestão sanitária do plantel. “É necessário entender para tomar decisões e fazer as alterações necessárias de imunização e manejo”, diz o coordenador.

Para apoiar o produtor em todas essas etapas, a MSD Saúde Animal tem um portfólio completo, com soluções e serviços que permitem produções cada vez mais saudáveis, sustentáveis, focadas em bem-estar animal e com alto nível produtivo e de rentabilidade. “Temos soluções abrangentes para ajudar os produtores conforme os desafios sanitários de suas granjas. Hoje, temos o maior portfólio da suinocultura do mercado, que é reforçado pelo nosso trabalho consultor a campo e as diversas possibilidades de treinamentos que oferecemos”, finaliza Xavier. Para saber mais, entre em contato com o time da MSD Saúde Animal.

Sobre a MSD Saúde Animal
Há mais de 130 anos, a MSD cria invenções para a vida, trazendo ao mercado medicamentos inovadores para combater as doenças mais desafiadoras. A MSD Saúde Animal, uma divisão da Merck & Co., Inc., é a unidade global de negócios de saúde animal da MSD. Por meio do seu compromisso com a Ciência para Animais mais Saudáveis, a MSD Saúde Animal oferece a médicos-veterinários, pecuaristas, donos de pets e governos uma grande variedade de produtos farmacêuticos veterinários, vacinas, soluções e serviços de gestão de saúde, além de um amplo conjunto de tecnologia conectada que inclui produtos voltados à identificação, à rastreabilidade e ao monitoramento. A MSD Saúde Animal é dedicada a preservar e melhorar a saúde, o bem-estar e o desempenho dos animais e das pessoas. Investe amplamente em recursos de P&D e em uma cadeia de suprimentos moderna e global. A empresa está presente em mais de 50 países e seus produtos estão disponíveis em cerca de 150 mercados. Para obter mais informações, visite nosso site e conecte-se conosco no LinkedIn, Instagram e Facebook.

Fonte: MSD Saúde Animal

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Dália Alimentos* - base leitão

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Alibem - base suíno leitão

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Estrela Alimentos - base leitão

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