Entre os desafios está o controle de Mycoplasma hyopneumoniae, agente causador de pneumonia enzoótica, de alta prevalência e que causa significativas perdas econômicas
Conhecido como o patógeno respiratório suíno mais comum nas produções de todo o mundo, o Mycoplasma hyopneumoniae (Mhyo) afeta o desempenho dos animais e, consequentemente, impacta em produtividade e rentabilidade. Seu controle é fundamental para a conquista de plantéis saudáveis e com alto rendimento, e isso envolve trabalhar a imunidade do local e associar às boas práticas de produção. Entre as ações mais importantes está a aclimatação de leitoas.
- hyopneumoniae é o agente causador de pneumonia enzoótica e um dos principais agentes envolvidos no complexo de doenças respiratórias suínas (PRDC), predispondo os animais a infecções secundárias com outros patógenos respiratórios, incluindo bactérias, parasitas e vírus (Thacker e Minion, 2012). Com essa condição, aumenta-se o consumo de medicação do plantel, a mortalidade de suínos e condenação de carcaças nos frigoríficos.
“O impacto da infecção Mhyo no sistema produtivo é expressivo. A pneumonia causada pelo patógeno está associada a relevantes perdas zootécnicas, já que o animal reduz o consumo de ração e o ganho de peso diário. Assim, além de prejudicar o bem-estar animal, a prevalência de Mhyo reduz a produtividade”, afirma João Xavier de Oliveira Filho, coordenador de assistência técnica da unidade de negócio de Suinocultura da MSD Saúde Animal.
As perdas atribuídas a Mhyo foram estimadas em US$ 0,63/animal, segundo estudo de Haden et al. (2012), que mensurou a perda por animal na produção norte-americana. Além disso, os custos de produção podem ser maiores quando há interação do Mhyo com outros agentes respiratórios. “Por isso, é mais do que necessário que os sistemas produtivos adotem estratégias rigorosas para que se priorize o bem-estar animal, a sanidade e, dessa forma, tenham níveis cada vez menores de doenças respiratórias e conquistem boas taxas produtivas e rentáveis”, reforça o especialista da MSD Saúde Animal.
Na construção da imunidade do plantel, a aclimatação de leitoas é o período de grande importância, já que é nesse momento que se prepara a fêmea contra as cepas presentes na granja e permite que, quando ela chegar ao parto, não esteja mais excretando Mhyo, por exemplo. Oliveira Filho orienta que “ter quarentenário para recebimento da leitoa e conferência de seu status sanitário, identificando se ela é livre de patógenos, e fazer aclimatação, inclusive podendo aproveitar as mesmas instalações para início do processo, são ações básicas e necessárias”.
Além disso, o profissional alerta que a estrutura adequada para aclimatação das leitoas deve ser associada a programas de vacinação e biosseguridade. “Quase todos os rebanhos do Brasil são positivos para Mhyo, que é uma doença primária e abre portas para outras enfermidades. Mas com o controle adequado, por exemplo, com o uso de vacinas eficazes, a lesão é controlada, evitando que se agrave”, diz Oliveira Filho. E são essas orientações que o time de Suinocultura da empresa é capaz de oferecer, ajudando a alcançar e/ou manter as condições ideais da granja, com sanidade, bem-estar animal, rentabilidade e produtividade.
Estudo de IPP
Recentemente, a MSD Saúde Animal realizou um estudo para avaliar o Índice Para Pneumonia (IPP) em uma granja após o controle estratégico realizado com a vacina Porcilis M1ID, que não tem agulha e é feita intradérmica, pelo Sistema IDAL. O estudo mostrou um IPP de 0,68 com o produto, comparado a 1,21, 1,66 e 1,69 de outros players do mercado. O score de 0,56 a 0,89 é considerado moderado – quando a pneumonia está presente e, se associada a fatores de risco, pode ser tornar mais grave. Score acima de 0,9 já é considerado grave, o que significa que o rebanho tem recorrência da doença.
O imunizante é direcionado para suínos saudáveis com duas semanas de idade ou mais, para redução de lesões pulmonares devido à infecção causada por Mycoplasma hyopneumomae. O produto estimula o desenvolvimento da imunidade ativa contra a bactéria também na presença de anticorpos de origem materna.
Com um amplo portfólio para apoiar os produtores e os desafios de seus plantéis, a companhia também oferece as soluções CIRCUMVENT® PCV M e Porcilis® PCV M HYO, vacinas inativadas contra Circovírus suíno Tipo 2 e Mycoplasma hyopneumoniae; além da M+PAC®, que auxilia na prevenção da pneumonia causada por Mhyo. A vacinação contra Mhyo é amplamente praticada e apoia a sanidade e rentabilidade dos rebanhos. “Associada a demais medidas de controle, como biossegurança e otimização de práticas de manejo e condições de alojamento, a vacinação é indispensável na cadeia produtiva”, completa o especialista.
Sobre a MSD Saúde Animal
Há mais de 130 anos, a MSD cria invenções para a vida, trazendo ao mercado medicamentos inovadores para combater as doenças mais desafiadoras. A MSD Saúde Animal, uma divisão da Merck & Co., Inc., é a unidade global de negócios de saúde animal da MSD. Por meio do seu compromisso com a Ciência para Animais mais Saudáveis, a MSD Saúde Animal oferece a médicos-veterinários, pecuaristas, donos de pets e governos uma grande variedade de produtos farmacêuticos veterinários, vacinas, soluções e serviços de gestão de saúde, além de um amplo conjunto de tecnologia conectada que inclui produtos voltados à identificação, à rastreabilidade e ao monitoramento. A MSD Saúde Animal é dedicada a preservar e melhorar a saúde, o bem-estar e o desempenho dos animais e das pessoas. Investe amplamente em recursos de P&D e em uma cadeia de suprimentos moderna e global. A empresa está presente em mais de 50 países e seus produtos estão disponíveis em cerca de 150 mercados. Para obter mais informações, visite nosso site e conecte-se conosco no LinkedIn, Instagram e Facebook.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50