Suinocultura

OIE oficializa certificação de áreas livres de PSC

27 de maio de 2016
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A suinocultura brasileira ganhou mais um forte aliado no posicionamento frente ao mercado internacional. Na quinta-feira (26), a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) oficializou a certificação como área livre de Peste Suína Clássica (PSC) para mais 14 Estados brasileiros, além de quatro cidades do Estado do Amazonas. A confirmação aconteceu durante a Assembleia Geral da entidade, em Paris, e contou com a presença de uma comitiva brasileira formada por produtores e representantes dos estados de Goiás, Mato Grosso e da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS).

Com isso, os estados do PR, SP, MG, MS, MT, GO, TO, RJ, ES, BA, SE, RO, AC e DF, e os municípios de Guajará, Boca do Acre, sul do município de Canutama e sudoeste do município de Lábrea, no Amazonas, passam a ser oficialmente reconhecidos como livres da doença. No Brasil, apenas os estados do Rio Grande Sul e Santa Catarina possuíam a certificação, conquistada em maio de 2015.

Marcelo Lopes, presidente da ABCS, participou da Assembleia e destacou que a conquista mostra o desenvolvimento da suinocultura brasileira. “Viemos aqui buscar um prêmio para a suinocultura brasileira, pois é isso que essa certificação significa. Importante registar o esforço feito pela ABCS, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), produtores e indústria para que essa conquista fosse concretizada”.

Ainda segundo Lopes, o trabalho agora será voltado para que todo o país esteja, em breve, livre da Peste Suína Clássica. “Temos muito trabalho pela frente. Nosso objetivo é sempre com foco na conquista de novos mercados e de tornar o país completamente livre da doença. Retornando de Paris já vamos iniciar os trabalhos para conquistar a certificação também pelos estados do Norte e Nordeste”, completou.

O diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilherme Marques, apresentou relatório da Comissão Regional da OIE para as Américas durante a cerimônia e falou sobre a importância desta certificação. “Esse reconhecimento demonstra a competência e eficiência do serviço veterinário dos estados, em especial a questão da sanidade suína”, afirma Marques. Ele explica que este reconhecimento é consequência da expertise e competência do processo de erradicação da PSC e frisa a necessidade de manter o trabalho. “Temos a obrigação de demonstrar a cada ano a manutenção desta condição. É um esforço contínuo e deve ser mantido por todos os atores responsáveis”.

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