Agronegócio

País pode produzir até 213,5 mi de t de grãos na safra 2015/2016

13 de outubro de 2015
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O Brasil deve alcançar mais um recorde no campo. Isso é o que indica a primeira projeção feita pela Companha Nacional de Abastecimento (Conab, Brasília/DF) – vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF) – para a safra 2015/2016. Segundo números divulgados na última sexta-feira (09/10) pela estatal, o País pode produzir até 213,5 milhões de toneladas de grãos na temporada iniciada há pouco, superando as 209 milhões de toneladas do período 2014/2015.

“O carro-chefe da lavoura continua sendo a soja, que pela primeira vez ultrapassará os 100 milhões de toneladas. É a grande surpresa desta safra”, destacou o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, João Marcelo Intini. A produção na safra que começou recentemente poderá alcançar até 102 milhões de toneladas.

A expectativa é de uma safra expressiva, reforçou o presidente em exercício da estatal, Lineu Olímpio de Souza. “Não haverá, entretanto, aumento significativo de área, que deverá ficar em torno de 59 milhões de hectares”, acrescentou. Com isso, o incremento da área plantada pode atingir até 1,5% sobre a safra passada, de 58,1 milhões de toneladas.

De acordo com Lineu, a decisão do agricultor em investir no campo se reflete na força do agronegócio, que dá sustentação à economia brasileira e tem desempenho expressivo na balança comercial do país.

Culturas. No momento da realização do levantamento, apenas as culturas de primeira safra estavam com o plantio iniciado, fase que se estende até dezembro. As culturas de segunda e terceira safras e as de inverno têm os plantios concluídos em junho.

Conforme a Conab, há perspectiva de redução de área nas lavouras de milho primeira safra. No entanto, a se confirmar a trajetória da série histórica, haverá ganhos significativos na produção da segunda safra de milho.

Crédito. O secretário de Política Agrícola do MAPA, André Nassar, ressaltou que o País atravessa um ano de muita volatilidade cambial, o que atrapalhou a decisão do produtor.

Nassar também apresentou os números da liberação do financiamento da agricultura empresarial entre julho a setembro. “O fluxo do crédito rural está ocorrendo normalmente, principalmente nos bancos públicos, onde há disponibilidade de recursos devido aos depósitos à vista. Ocorreu pequena retração nos bancos privados e nas cooperativas de crédito.”

Os financiamentos para custeio, comercialização e investimento no período chegaram perto de R$ 40 bilhões, o que representa 21% do total disponibilizado para safra 2015/2016, de R$ 187,7 bilhões.

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