Somente no segundo semestre, quando é realizada a segunda fase de aplicação, é que será liberada a nova dose da vacina contra aftosa, reduzida para 2 ml, prevista na Instrução Normativa nº 11 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF).
Um dos principais objetivos na mudança da vacina será a injeção de menor volume de óleo mineral, com consequente redução de reações alérgicas nos animais. “Trabalhamos muitos anos com a dose de 5mls. A transição precisa ser feita de maneira adequada com todas as vigilâncias necessárias por parte do ministério para que, com a redução da dose, se mantenham as mesmas garantias. Por isso, esse cuidado”, explica.
De acordo com Rangel, 100% das vacinas, que são produzidas no Brasil para vacinação de febre aftosa, são testadas pelos Lanagros, os laboratórios oficiais agropecuários do Ministério da Agricultura. “Também se mantém vigilância no mercado para garantir a eficiência da vacina”, complementa.
Apesar de contar com a segurança necessária, o secretário lembra que o pecuarista deve ter o mesmo cuidado com o produto e com o manejo. “A aplicação da vacina é fundamental para eficiência da imunização e é importante que quem vá aplicar seja capacitado para aplicar a nova dose. Para fazer isso e assegurar a transição saudável, que vá além do cuidado com o insumo, fizemos parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) e o Senar”, destaca.
O Brasil está livre da aftosa com vacinação, o que deverá ser referendado, em maio deste ano, pela Organização Mundial de saúde Animal (OIE). Santa Catarina é o único estado livre sem vacinação.
O secretário Luis Rangel explicou a decisão em vídeo, assista CLICANDO AQUI.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 16/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.250,00Milho Saca
R$ 71,00Preço base - Integração
Atualizado em: 15/05/2025 09:30