Perfil do associado: “suinocultura é para quem é persistente e gosta do que faz”

Tradição familiar. É assim que a suinocultura entrou na vida de Clóvis Werlang, 64 anos, morador de Selbach. Desde a infância ele já cuidava de suínos e auxiliava a família, que tinha uma pequena produção e comercializava os animais na localidade de interior onde moravam.

Sua trajetória de forma profissional no setor iniciou em 1984, quando adquiriu uma granja de suínos em sociedade com o irmão mais velho, Paulo. Anos depois, acabou assumindo o empreendimento de forma integral e tocando o negócio da esposa, Elaine (in memorian). “A criação de suínos era pequena, mas, desde o início, nunca paramos de investir. Hoje contamos com 2.200 matrizes e com vendas de 740 leitões mensais e também com produção de ciclo completo”, explica Werlang.

Responsável pela gestão e coordenação de três granjas de suínos, localizadas nos municípios de Selbach, Ibirubá e Alto Alegre, ele acompanha diariamente os resultados da produção e também a gestão de seu empreendimento no setor de rações e com o plantio de milho, trigo e soja.

Atuando de forma independente e como produtor integrador de suínos, Werlang lidera uma equipe de cerca de 50 funcionários, entre todos os seus empreendimentos.

Além disso, ele possui parceria com outros 25 suinocultores, que, assim como ele, são responsáveis pela engorda dos animais.

Há 37 anos suinocultor, ele classifica a atividade como desafiadora, mas não esconde o gosto pelo que faz. “Muitas vezes a suinocultura nos frustra bastante. Não temos garantia de lucro na atividade e quando dá prejuízo ficamos desanimados. Suinocultura é para quem é muito persistente e gosta do que faz”, finaliza.

Clóvis Werlang com a esposa Elaine Desconsi Werlang (in memorian), com os filhos Betânia e Bruno, e a mãe Marina Isabel Werlang.