Suinocultura

Peste suína sobre rebanho chinês deve favorecer exportação de proteína animal brasileira

22 de maio de 2019
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A peste suína africana que atinge em cheio o rebanho da China atualmente deve mudar significativamente a dinâmica mundial no setor nos próximos anos. A avaliação é do presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul – ACSURS, Valdecir Luis  Folador. “Hoje, as informações que chegam é que a situação é muito grave”, afirma.

Com a epidemia que acomete os suínos no país, a demanda local deve beneficiar toda a cadeia mundial de exportação. Segundo o presidente da Acsurs, entre 15 e 20% da carne suína produzida no mundo é para a exportação, e o mercado chinês tem uma demanda bem maior do que essa fatia. “A metade dos suínos no mundo é produzida na China, e a metade do consumo de carde suína está na China”, explica Folador.

Atualmente, o gigante asiático é o segundo maior importador do Brasil. “Isso abre uma oportunidade para o mundo, e para o Brasil em especial: a possibilidade de ter um excelente ano de 2019, 2020 e 2021, e assim esperamos que siga”, diz, otimista, sobre os reflexos na economia de uma balança comercial com os chineses.

“O mundo produz, hoje, 110 milhões de toneladas de carne suína, e a China produzia 55 milhões. Com esse agravamento da peste suína africada que se abateu sobre o rebanho chinês, se fala em redução de 25 a 30% dessa produção. É muita carne. Se nós pegarmos esse volume de redução, é quatro vezes o volume de carne brasileira”, ressalta o presidente da Acsurs.

Os analistas estimam impactos não só no aumento de demanda suína por parte do gigante asiático. “A peste suína tem provocado uma mudança completa no setor de proteína animal. Eu não falo só da carne suína; falo da carne suína, mas também da carne de frango, de boi”, percebe Folador. “Para suprir essa demanda maior que eles têm lá, além de estarem vindo para o mercado buscar mais carne suína, também deve aumentar muito a exportação de frango. Vai aumentar também a demanda por carne bovina”, estima.

Confira aqui entrevista dada a Rádio Independente de Lajeado.

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