Porto Alegre, 3 de outubro de 2019 – A Arábia Saudita recuperou uma
capacidade de produção de petróleo de 11,3 milhões de barris por dia (bpd) e
está em via alcançar os 12 milhões de bpd no final de novembro, após o
ataque a refinarias da petrolífera Saudi Aramco, disse o ministro de Energia do
país, príncipe Abdulaziz bin Salman. As informações são da agência de
notícias “Dow Jones”.
O reino havia dito depois do ataque que a produção de petróleo em
setembro e outubro seria de 9,9 milhões de bpd, inicialmente com ajuda de
reservas, mas que agora se pode falar de uma “produção estabilizada”, disse
o ministro na Semana Energética de Rússia.
Sob seus compromissos do pacto com a Organização dos Países Exportadores
de Petróleo (Opep) e aliados para cortar sua produção e evitar assim as
quedas de preços, a Arábia Saudita deveria produzir 10,3 milhões de bpd,
lembrou.
Bin Salman, que alguns dias antes do ataque assumiu o cargo, disse que
atualmente a Arábia Saudita foi mais além da produção estabilizada de 9,9
milhões de bpd e está em 11,3 milhões de bpd. “E, como temos dito, no final
de novembro estaremos de volta” com 12 milhões de bpd.
No ataque às refinarias – reivindicado pelo houthis no Iêmen e atribuído
pelos Estados Unidos ao Irã, que apoia estes rebeldes, a Arábia Saudita
perdeu 5,7 milhões de bpd de petróleo ou cerca de 50% da produção do país.
O ministro saudita disse que se recuperou em 72 horas as capacidades de
produção e a reputação do reino como “administrador de petróleo confiável
e seguro”.”Teremos uma oferta pública de venda que queremos que seja a
oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) mais exitosa”,
disse ele, em referência À abertura de capital da Aramco, sem revelar nenhuma
data.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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