PETRÓLEO: Aumento de casos de covid-19 na China preocupa traders e faz futuros caírem

Porto Alegre, 8 de novembro de 2022 – Os preços dos contratos futuros de petróleo estão em
queda, com as preocupações com a recessão e o agravamento dos surtos de covid-19 na China,
principal importador de petróleo, aumentando os temores de menor demanda por combustível.

Ambos os benchmarks atingiram seu nível mais alto desde agosto na segunda-feira, em meio a
relatos de que líderes na China estavam avaliando uma saída das rígidas restrições de covid-19
do país.

No entanto, novos casos de coronavírus aumentaram em Guangzhou e outras cidades chinesas,
diminuindo as perspectivas de menos restrições.

Vale lembrar que a tolerância zero da China em relação a surtos de infecções por
coronavírus foi a principal razão por trás da considerável revisão para baixo da demanda
mundial de petróleo no mês passado, afirmam analistas da PVM.

Os traders também aguardam os dados do índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos na
sexta-feira, uma vez que a alta inflação e o aumento das taxas de juros destacam a possibilidade
de uma recessão econômica global.

Espera-se que os estoques de petróleo norte-americano tenham subido cerca de 1,1 milhão de
barris na semana passada, mostrou uma pesquisa preliminar.

A proibição da União Européia ao petróleo russo, imposta em retaliação à invasão da
Ucrânia pela Rússia, deve começar em 5 de dezembro e será seguida pela suspensão das
importações de derivados em fevereiro. Moscou chama suas ações na Ucrânia de “uma operação
especial”.

Por volta de 9h43 (horário de Brasília), o preço do contrato do petróleo WTI negociado na
Nymex com entrega para dezembro caía 0,70%, cotado a US$ 91,12 o barril. Já o preço do contrato
do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para janeiro regredia 0,47%, cotado a US$ 97,45 o
barril.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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