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PETRÓLEO: Búzios produz 709,7 Mboe/d após Acordo de Coparticipação

4 de novembro de 2021
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Porto Alegre, 04 de novembro de 2020 – O campo de Búzios, no pré-sal da
Bacia de Santos, produziu 709,697 Mboe/d (mil barris de óleo equivalente por
dia) no mês de setembro, sendo 566,196 Mbbl/d (mil barris diários) de
petróleo e 22,815 MMm3 (milhões de metros cúbicos) de gás natural. A partir
deste mês, a produção do campo passou a ser atribuída a dois contratos
distintos, um de cessão onerosa e outro de partilha, oriundo da primeira Rodada
de Licitações dos Volumes de Excedentes da Cessão Onerosa, realizada em
2019.

As parcelas correspondentes foram definidas no Acordo de Coparticipação de
Búzios (ACP de Búzios), aprovado pela ANP em agosto. O percentual destinado
ao contrato de Cessão Onerosa é de 26,1205% e para o contrato de Partilha de
Produção é de 73,8795%. O ACP de Búzios garante segurança jurídica para
essa modalidade de contrato, além de gerar um aumento na arrecadação de
royalties para a União, estados e municípios brasileiros, bem como o
recebimento de um percentual da produção pela União.

Em novembro de 2019, na primeira Rodada dos Volumes Excedentes da Cessão
Onerosa, o consórcio formado pela Petrobras (operadora), CNODC Brasil Petróleo
e Gás Ltda. e CNOOC Petroleum Brasil Ltda adquiriu o direito de exploração e
produção do volume excedente ao Contrato de Cessão de Cessão Onerosa do
campo de Búzios, sob o regime de partilha. No segundo leilão, previsto para 17
de dezembro, serão licitados os volumes excedentes das áreas de Sépia e
Atapu.

As informações consolidadas sobre a produção nacional no mês estão
disponíveis no Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural do mês
de setembro de 2021, publicado hoje (4/11) no site da ANP. Também estão
disponíveis, de forma interativa, nos Painéis Dinâmicos de Produção de
Petróleo e Gás Natural.

Produção Nacional

A produção nacional de petróleo e gás natural em setembro totalizou
3,840 MMboe/d, sendo 3,001 MMbbl/d de petróleo e 133 MMm3/d de gás natural.
Houve aumento de 0,1% na produção de petróleo em comparação com o mês
anterior e de 3,2% em comparação com setembro de 2020. Já no gás natural
houve redução de 2,4% em comparação com o mês anterior e aumento de 6,5% se
comparado a setembro de 2020.

Pré-sal

A produção do Pré-sal no mês de setembro totalizou 2,845 MMboe/d
(milhões de barris de óleo equivalente), sendo 2,255 MMbbl/d (milhões de
barris por dia) de petróleo e 93,8 MMm/d (milhões de metros cúbicos
diários) de gás natural. Foi o maior registro histórico de produção mensal
no Pré-sal, tanto em termos absolutos quanto em percentual de participação na
produção total do país.

Houve aumento de 2,9% em relação ao mês anterior e de 10% se comparada ao
mesmo mês de 2020. A produção do Pré-sal teve origem em 130 poços e
correspondeu a 74,1% do total produzido no Brasil.

Aproveitamento do gás natural

Em setembro, o aproveitamento de gás natural foi de 97%. Foram
disponibilizados ao mercado 48,8 MMm/dia. A queima de gás no mês foi de 3,9
MMm/d, um aumento de 28,4% se comparada ao mês anterior e de 14,6% se
comparada ao mesmo mês em 2020.

Origem da produção

Neste mês de setembro, os campos marítimos produziram 97,2% do petróleo e
81,7% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras foram responsáveis por
92,6% do petróleo e do gás natural produzidos no Brasil.

Destaques

Em setembro, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior
produtor de petróleo e gás natural, registrando 948 Mbbl/d de petróleo e 43,1
MMm3/d de gás natural.

A plataforma Petrobras 75, produzindo no campo de Búzios por meio de quatro
poços a ela interligados, foi a instalação com maior produção de
petróleo, com 166,771 bbl/d.

A instalação FPSO Cidade de Itaguaí, produzindo no campo de Tupi, por meio
de 7 poços a ela interligados, foi a instalação com maior produção de gás
natural, produzindo 6,678 MMm/d.

Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores
terrestres: 984.

Tupi, na Bacia de Santos, foi o campo marítimo com maior número de poços
produtores: 62.

Campos de acumulações marginais

Esses campos produziram 322,3 boe/d, sendo 85 bbl/d de petróleo e 37,7
Mm/d de gás natural. O campo de Iraí, operado pela Petroborn, foi o maior
produtor, com 230,9 boe/d.

Outras informações

No mês de setembro de 2021, 258 áreas concedidas, quatro de cessão onerosa
e cinco de partilha, operadas por 37 empresas, foram responsáveis pela
produção nacional. Dessas, 57 são marítimas e 210 terrestres, sendo 11
relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais. A produção
ocorreu em 6.220 poços, sendo 470 marítimos e 5.750 terrestres.

O grau API médio do petróleo extraído no Brasil foi de 28,1, sendo 2,1%
da produção considerada óleo leve (>=31API), 88,1% óleo médio (>=22 API e
<31 API) e 9,8 % óleo pesado (<22 API).

As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do
Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 91,749
Mboe/d, sendo 71,4 mil bbl/d de petróleo e 3,2 MMm/d de gás natural. Desse
total, 66,3 mil boe/d foram produzidos pela Petrobras e 25,4 mil boe/d foram
produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, dos quais: 16.122 boe/d
no Rio Grande do Norte, 8.397 boe/d na Bahia, 493 boe/d no Espírito Santo, 266
boe/d em Alagoas e 164 boe/d em Sergipe.

As informações partem da assessoria de imprensa da ANP.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) – Agência SAFRAS

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