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PETRÓLEO: Corte na produção da Opep será inevitável, diz Deutsche Bank

26 de novembro de 2014
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Porto Alegre, 26 de novembro de 2014 – Um corte nas cotas de produção de
petróleo dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo
(Opep) será inevitável na reunião do grupo amanhã em Viena, segundo
relatório da equipe de pesquisa econômica do Deutsche Bank.

Em meio à queda acentuada dos preços da commodity, o mercado vem
especulando que o cartel vai reduzir sua oferta pela primeira vez desde 2009
para impedir que a cotação caia a níveis insustentáveis. A cota de
produção atual da Opep é de 30 milhões de barris por dia (bpd).

Segundo os analistas do Deutsche Bank, a análise dos fundamentos do
mercado de petróleo não deixa dúvidas quanto ao corte. Segundo projeções da
Opep e do próprio banco alemão, a demanda por petróleo dos países do grupo
deve cair a 29 milhões de bpd em 2015, como resultado do crescimento da oferta
de países que não pertencem ao cartel.

Para efeito de comparação, no mês passado a produção da Opep foi de
30,6 milhões de bpd, 600 mil bpd acima da cota atual. “Junto com o
fortalecimento do dólar e com a redução das projeções de crescimento
econômico, nós esperamos que isso force a Opep a agir”, diz trecho do
relatório.

Segundo os economistas, resta, porém, saber se o cartel conseguirá chegar
a um acordo na reunião de amanhã ou se a decisão será empurrada para 2015.
Nos cálculos do Deutsche Bank, uma redução de 1 milhão de bpd na cota da
Opep seria necessária para restaurar a confiança no mercado e estabilizar os
preços.

A Arábia Saudita teria que fazer a maior redução, seguida pelo Kuwait e
pelos Emirados Árabes. Irã e Líbia já operam significativamente abaixo de
suas cotas e por isso não seriam afetados pela medida.

Segundo o Deutsche Bank, nos últimos 20 anos os cortes feitos pela Opep
normalmente começaram com uma redução média de 1,1 milhão de bpd.
“Desconsiderando ambientes de recessão, as ações da Opep têm sido bem
sucedidas e os preços normalmente sobem cerca de 8,5% nos três meses que se
seguem aos cortes”, diz trecho do relatório. “Se a história se repetir, o
barril do Brent pode voltar à cotação de US$ 87 em fevereiro de 2015”.

Hoje, por volta das 9h20, o contrato futuro do Brent com vencimento em
janeiro de 2015 estava cotado a US$ 78,62 o barril e o contrato do petróleo
WTI, para o mesmo mês, custava US$ 74,16 o barril. As informações são da
Agência CMA.

Revisão: Cândida Schaedler / Agência SAFRAS

Copyright 2014 – Grupo CMA

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