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PETRÓLEO: Futuros fecham em queda com incertezas sobre oferta e dólar forte

30 de junho de 2022
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Porto Alegre, 30 de junho de 2022 – Os preços dos contratos futuros de
petróleo fecharam o dia em queda, com o mercado em dúvidas sobre o futuro da
oferta da commodity no mundo. Apesar da Organização dos Países Exportadores
de Petróleo (Opep) ter confirmado seu aumento previsto de 648 mil barris por
dia (bpd), visitas do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, à Arábia
Saudita podem mudar o cenário.

Além disso, o aperto de política monetária sinalizado pelo Federal
Reserve (Fed, o banco central norte-americano) vem fortalecendo o dólar, no
qual é negociado a maior parte dos barris.

“O dólar norte-americano subiu acentuadamente e o petróleo bruto caiu
depois que Powell disse que há um risco de que os aumentos das taxas de juros
do banco central dos Estados Unidos desacelerem demais a economia, mas o maior
risco é a inflação persistente”, afirmou o analista da FX Empire, James
Hyerczyk.

Biden reconheceu que em uma próxima viagem à Arábia Saudita ele
provavelmente falará com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, que comanda
o setor energético do país. O mercado vê a visita como um possível plano de
Washington para convencer os sauditas a bombear mais petróleo.

Os membros da Opep e seus aliados, grupo chamado de Opep+, concluíram a
reunião por videoconferência e decidiram manter o curso com sua política de
produção. A próxima reunião será no dia 03 de agosto.

Em vista dos fundamentos atuais do mercado de petróleo e do consenso sobre
suas perspectivas, a Opep e os países produtores de petróleo participantes
concordaram (…) com a decisão de ajustar para a produção global mensal para
o mês de agosto de 2022 em 648 mil bpd”, informou o cartel.

No início do mês, a Opep+ decidiu elevar a produção em 648 mil barris
por dia em julho e agosto, ante um aumento de 400 mil, e depois 432 mil dos
últimos meses. A maior produção traz um fim aos cortes históricos de
produção implementados durante o auge da pandemia.

A decisão do início de junho foi saudada pelo governo Biden, que há meses
vem pedindo ao cartel que aumente a produção.

Enquanto isso, os estoques de petróleo dos Estados Unidos caíram 2,8
milhões de barris na semana até 24 de junho, mostraram dados da
Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos, superando em
muito a queda de 569 mil barris prevista.

No entanto, os estoques de combustível aumentaram à medida que as
refinarias aumentaram a atividade, operando com capacidade quase total, a maior
nesta época do ano em quatro anos.

O preço do contrato do petróleo WTI negociado na Nymex com entrega para
agosto caiu 3,57%, cotado a US$ 105,76 o barril. Já o preço do contrato do
Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para agosto regrediu 1,24%,
cotado a US$ 114,81 o barril.

No mês, os dois contratos tiveram baixas: o WTI perdeu 7,77% e o Brent,
6,54%. No trimestre, foram registrados ganhos: O WTI ganhou 5,46% e o Brent,
6,39%. Já no semestre, foram acumuladas altas bem maiores: o WTI subiu um total
de 45,54% e o Brent, 52,43%.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2022 – Grupo CMA

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