Porto Alegre, 13 de março de 2020 – Os preços dos contratos futuros do
petróleo operam em alta, mas seguem posicionados para encerrar a pior semana
desde a crise financeira de 2008 em meio aos receios dos potenciais efeitos da
pandemia de coronavírus na demanda por energia no mundo.
Em um momento no qual as proibições de viagens, cancelamento de eventos e
outras interrupções derrubam a demanda de petróleo, os principais produtores
da commodity planejam injetar mais petróleo em um mercado com excesso de
oferta.
A Arábia Saudita, o maior exportador do mundo, e os Emirados Árabes
Unidos estão intensificando a pressão sobre os preços após o colapso de um
acordo para com a Rússia na semana passada que estabelecia um limite adicional
de 1,5 milhão de barris por dia (bpd) na oferta da Organização dos Países
Exportadores de Petróleo (Opep) e de seus aliados – grupo conhecido como Opep+.
“O mercado de petróleo já enfraquecido sofre ainda mais, em parte devido
à guerra de preços entre a Arábia Saudita e a Rússia, na qual Riade quer
aumentar a oferta como um meio de reduzir o preço para punir Moscou por não
aderirem aos cortes de produção propostos pela Opep+”, disseram analistas da
CMC Markets em nota.
Por volta de 12h15 (de Brasília), o contrato do petróleo WTI negociado na
Nymex com entrega prevista para abril subia 2,50%, a US$ 32,30 por barril,
enquanto na plataforma ICE o contrato do petróleo tipo Brent com entrega para
maio avançava 2,52%, para US$ 34,02 o barril. Com informações da Agência
CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,07Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.640,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 31/07/2025 11:10