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PETRÓLEO: Futuros reduzem perdas, mas seguem em queda com dados da China e Opep pesando

31 de maio de 2023
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Porto Alegre, 31 de maio de 2023 – Os preços dos contratos futuros de petróleo se distanciam
de suas mínimas do pregão, mas seguem operando em queda no início da tarde, colocando o mercado
de petróleo a caminho de sua maior queda mensal desde setembro, e aumentam a pressão sobre a
Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para aprofundar os cortes de produção
quando o cartel se reunir neste fim de semana.

A queda é um sintoma da desaceleração do crescimento global, à medida que os bancos centrais
avançam com sua política monetária restritiva, além da desaceleração enfrentada pela China
após o boom de sua reabertura pós-covid.

“Os preços do petróleo estão sendo pressionados por preocupações de que a economia chinesa
colapse. Há conversas de que a Opep não apoiará o forte discurso da Arábia Saudita e a
possibilidade de que os Estados Unidos possam estar trabalhando em um plano que poderia levar ao
levantamento de algumas sanções ao Irã”, afirma o analista do Price Futures, Phil Flynn.

A Federação Chinesa de Logística e Compras (CFLP, da sigla em inglês), divulgou ontem (30) o
seu PMI do setor industrial em maio, que caiu para 48,8 pontos. Em março, o índice havia
registrado 49,2 pontos. A pressão sobe após o dólar subir para sua máxima em mais de dois meses,
tornando as commodities mais caras para compradores que detêm outras moedas e pesando sobre a
demanda por petróleo.

O índice do dólar, que mede a moeda norte-americana contra outras seis principais, tem apoio
da desaceleração da inflação europeia e do progresso no impasse do teto da dívida dos Estados
Unidos, que avançará para a Câmara dos Representantes para debate hoje. O dólar pode aumentar os
ganhos recentes se o payroll de maio for mais forte do que o esperado, o que deve pressionar por um
aumento de juros.

Sinais mistos dos principais produtores da Opep e aliados, conhecidos como Opep+, sobre se o
grupo decidirá ou não cortar ainda mais a produção de petróleo, provocaram volatilidade recente
nos preços.

Segundo pesquisa preliminar da Reuters, separadamente, os estoques de petróleo e gasolina dos
Estados Unidos caíram na semana passada, enquanto os estoques de destilados provavelmente
aumentaram.

A pesquisa foi realizada antes dos relatórios do American Petroleum Institute (API), grupo do
setor, previstos para as 17h30 (de Brasília) hoje.

Por volta de 13h30 (horário de Brasília), o preço do contrato do petróleo WTI negociado na
Nymex com entrega para julho caia 0,50%, cotado a US$ 69,09 o barril. Já o preço do contrato do
Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para julho regredia 0,97%, cotado a US$ 72,82 o
barril.

As informações são da Agência CMA.

Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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Pamplona* base suíno leitão

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