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PETRÓLEO: Futuros seguem em alta com oferta restrita em foco

8 de setembro de 2023
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Porto Alegre, 8 de setembro de 2023 – Os preços dos contratos futuros de petróleo seguem
operando em alta no início da tarde, se mantendo acima dos US$ 90 o barril para encerrar a semana
em alta, enquanto os investidores seguem focados na oferta mais apertada, apesar da incerteza
macroeconômica mais ampla.

Ambos os benchmarks do petróleo atingiram máximas de 10 meses no início desta semana, depois
que a Arábia Saudita e a Rússia estenderam seus cortes voluntários na produção de um total de
1,3 milhão de barris por dia (bpd) até o final do ano.

No entanto, WTI e Brent encerraram ligeiramente mais baixos ontem, em meio a negociações
voláteis e múltiplos sinais que alertaram para uma demanda mais fraca nos próximos meses.

Analistas do Commerzbank afirmam em nota que a Arábia Saudita provavelmente terá dificuldade
em encerrar seus cortes no final do ano sem desencadear uma queda indesejada nos preços.

Ambos os benchmarks encerraram cerca de 2% mais altos na semana passada – a US$ 88,49 o barril
para o Brent e a US$ 85,02 o barril para o WTI – em antecipação aos anúncios de cortes.

Do lado da demanda, uma preocupação chave é a China, o maior importador de petróleo do
mundo. O país tem frustrado os mercados devido à sua recuperação pós-pandemia mais lenta,
enquanto as promessas de estímulo ficaram aquém das expectativas.

Dados de ontem mostraram que as exportações e importações chinesas totais caíram em agosto,
à medida que a demanda externa fraca e o fraco consumo das famílias pressionaram as empresas.

No entanto, mesmo em tempos de atividade econômica fraca, a China tende a aumentar sua
capacidade de armazenamento, especialmente com a disponibilidade de petróleo russo barato. No mês
passado, as importações chinesas de petróleo subiram quase 31%.

A demanda por petróleo também pode se beneficiar da greve dos trabalhadores em projetos na
Austrália que produzem cerca de 5% do fornecimento mundial de gás natural liquefeito (GNL).

Enquanto isso, permanecem dúvidas sobre se os bancos centrais dos Estados Unidos e da Europa
continuarão com suas campanhas agressivas de aumento das taxas de juros para conter a inflação.

“Mesmo que o mercado pareça alheio aos perigos iminentes da oferta apertada por causa das
preocupações com uma recessão e a possibilidade de falências bancárias, a realidade é que a
trajetória da futura produção de petróleo dos Estados Unidos iria cair”, explica Phil Flynn,
analista do Price Futures Group.

Por volta de 13h35 (horário de Brasília), o preço do contrato do petróleo WTI negociado na
Nymex com entrega para outubro subia 0,89%, cotado a US$ 87,65 o barril. Já o preço do contrato do
Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para novembro avançava 0,91%, cotado a US$ 90,74 o
barril.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2023 – Grupo CMA

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Alibem - base suíno leitão

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