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PETRÓLEO: Futuros seguem em alta robusta após relatório da Opep

12 de abril de 2022
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Porto Alegre, 12 de abril de 2022 – Os preços dos contratos futuros de
petróleo sobem acima de 6% no início da tarde, voltando a ficar acima dos US$
100,00 por barril, após a suspensão de algumas restrições em Xangai e o
relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) apontar
um corte na previsão da demanda para 2022 devido ao aumento de preços.

O cartel, por sua vez, alertou que seria impossível substituir os 7
milhões de barris por dia (bpd) de petróleo russo e outras exportações de
líquidos perdidos em caso de sanções ou ações voluntárias. A União
Europeia ainda não concordou com qualquer embargo ao petróleo russo, mas
alguns ministros das Relações Exteriores disseram que a sanção é uma
opção válida.

Além disso, a Opep disse que suas previsões supõem que a guerra na
Ucrânia não vai aumentar ainda mais os preços e que o conflito deve diminuir
no segundo semestre do ano, mas que os danos à economia global seriam
consideravelmente piores se a guerra se estender até junho. Nesse cenário, o
impacto no crescimento global pode ser superior a 0,5%, disse o cartel.

“A produção de petróleo da Opep aumentou um pouco em março, mas o
grupo continua a produzir abaixo da demanda global. Além disso, suas previsões
otimistas de oferta fora dos países que compõem o cartel sugerem que não há
a intenção de aumentar a produção no curto prazo”, explicam analistas da
Capital Economics.

A Indian Oil Corp (COI), que comprou o petróleo russo em licitações
anteriores, removeu a nota de sua última oferta. O presidente dos Estados
Unidos, Joe Biden, disse ao primeiro-ministro indiano Narendra Modi na tarde de
ontem que comprar mais petróleo da Rússia não era do interesse da India.

Ainda pelo lado da oferta, as nações-membros da AIE planejam liberar 240
milhões de barris nos próximos seis meses a partir de maio, em um esforço
para acalmar o mercado.

Embora a liberação alivie o aperto imediato, analistas sugerem que não
resolverá o déficit estrutural causado pelo subinvestimento e os estoques
precisarão ser repostos futuramente.

Na China, o governo flexibilizou as restrições em Xangai, capital
financeira do país. De acordo com o governo, em locais sem registro de novos
casos positivos há pelo menos duas semanas haverá a flexibilização dos
bloqueios, que ainda não foi detalhada. O alívio nas restrições deixa os
traders mais otimistas por aumentar a demanda pelos chineses por petróleo.

Por volta de 13h50 (horário de Brasília), o preço do contrato do
petróleo WTI negociado na Nymex com entrega para maio subia 6,66%, cotado a US$
100,65 o barril. Já o preço do contrato do Brent negociado na plataforma ICE,
com entrega para junho avançava 6,27%, cotado a US$ 104,66 o barril. As
informações são da Agência CMA.

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2022 – Grupo CMA

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