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PETRÓLEO: Futuros seguem em queda com avanço de negociações Rússia-Ucrânia

29 de março de 2022
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Porto Alegre, 29 de março de 2022 – Os preços dos contratos futuros do
petróleo seguem operando em queda, após um período de alta pela manhã ser
revertido com os relatos sobre avanços nas negociações de paz entre Rússia e
Ucrânia, que pode resultar num encontro entre os presidentes Putin e Zelensky.

Terminou no final da manhã o primeiro dia de negociações para um
cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia, que acontecem na Turquia. A
continuação das conversas entre os representantes dos dois países está
marcada para amanhã e ambos os lados avaliaram o encontro como positivo.

A Ucrânia reafirmou querer garantias de que a Rússia aceitará o status
neutro da Ucrânia e que ela poderá ingressar na União Europeia. Já do lado
russo, as informações são de os pleitos ucranianos serão levados ao
presidente Vladimir Putin.

Neste primeiro dia, foi acertado que os ataques russos às cidades de Kiev,
capital da Ucrânia, e Chernihiv devem ser suspensos enquanto as negociações
avançam. Outra garantia de segurança pedida pela Ucrânia é que os estados da
Otan, como Alemanha, Polônia, Turquia e Canadá, possam ser garantidores da
segurança do país contra qualquer agressão.

Com um possível desfecho positivo para as negociações, a probabilidade
de que os grandes cortes na oferta causados pelas sanções sobre o petróleo
russo sejam desfeitos fez com que os preços despencassem de suas altas
iniciais.

Também pelo lado da oferta, a Organização dos Países Exportadores de
Petróleo (Opep) também deve manter seu plano de um aumento de apenas 400 mil
barris por dia (bpd) para maio na reunião desta semana, apesar dos pedidos dos
Estados Unidos e de outros consumidores por mais oferta, em meio à alta da
commodity sobretudo devido ao conflito na Ucrânia.

Já no caso da demanda, os lockdowns impostos na China fomentam a queda nos
preços do petróleo. Os chineses são os maiores consumidores de petróleo do
mundo e a perspectiva de redução da demanda do país pelo combustível coloca
pressão sobre a commodity.

“O país continua comprometido com sua política de “covid-zero”, que,
em última análise, pesará sobre a demanda bruta no curto prazo”, afirmam
analistas da Oanda. “Sem dúvida, a política chinesa vem em um bom momento
dada a dinâmica atual de oferta/demanda, mas estamos falando apenas de alívio
de curto prazo”.

Ontem, a cidade de Xangai, centro financeiro da China, entrou em lockdown
até o dia 31 de abril, devido a um recorde de infecções. A cidade já vinha
lutando contra um surto de covid-19 há quase um mês.

Por volta de 13h53 (horário de Brasília, o preço do contrato do
petróleo WTI negociado na Nymex com entrega para abril caía 2,72%, cotado a
US$ 103,08 o barril. Já o preço do contrato do Brent negociado na plataforma
ICE, com entrega para maio regredia 2,74%, cotado a US$ 109,39 o barril. As
informações são da Agência CMA.

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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Alibem - base suíno leitão

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Pamplona* base suíno leitão

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