PETRÓLEO: Futuros seguem operando em alta com Rússia ameaçando cortar produção

Porto Alegre, 23 de dezembro de 2022 – Os preços dos contratos futuros de petróleo operam em
forte alta nesta manhã, depois que a Rússia anunciou que poderia cortar sua produção de
petróleo após a aplicação do teto do petróleo.

A Rússia pode reduzir a produção em até 700 mil barris por dia em resposta a um limite de
preços do petróleo do país, disse o vice-primeiro-ministro Alexander Novak, citado pelo serviço
de notícias estatal Tass.

Enquanto isso, as refinarias na Costa do Golfo dos Estados Unidos fechadas em 1,6 milhão de
barris de capacidade e uma explosão de inverno tornou inseguro operar usinas. A maior refinaria do
país, a Motiva Port Arthur, interrompeu a produção para evitar avarias causadas por temperaturas
congelantes

O petróleo ainda está a caminho de um modesto ganho anual após um ano volátil em que a
invasão da Ucrânia pela Rússia abalou os mercados de petróleo. Em resposta à invasão, os
países do G-7 impuseram um limite de preço de US$ 60 por barril ao petróleo russo, em um esforço
para reduzir a renda do Kremlin, mantendo as exportações no mercado.

“O Fed precisa que a economia desacelere porque permitiu que a inflação crescesse. Então, a
menos que eles possam obter fusão nuclear para físsil, podemos ver os preços da energia irem tão
alto quanto o míssil”, explica o analista do Price Futures, Phil Flynn.

O petróleo ainda está a caminho de um modesto ganho anual após um ano volátil em que a
invasão da Ucrânia pela Rússia abalou os mercados de petróleo. Em resposta à invasão, os
países do Grupo dos Sete impuseram um limite de preço de US $ 60 por barril ao petróleo russo, em
um esforço para reduzir a renda do Kremlin, mantendo as exportações no mercado.

Por volta de 13h33 (horário de Brasília), o preço do contrato do petróleo WTI negociado na
Nymex com entrega para fevereiro subia 2,69%, cotado a US$ 79,61 o barril. Já o preço do contrato
do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para fevereiro avançava 3,32%, cotado a US$ 83,67
o barril.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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