Porto Alegre, 3 de outubro de 2022 – Os preços dos contratos futuros do petróleo operam com
altas de mais de 5% nesta manhã, à medida que os comerciantes reagem aos planos da Organização
dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) de cortar a produção da commodity.
Relatórios recentes indicaram que a Opep+ pode reduzir a produção em mais de 1 milhão de
barris por dia (bpd) para estabilizar os mercados de petróleo após o longo recuo. De acordo com os
documentos, a medida pode incluir um corte voluntário de produção pela Arábia Saudita, cuja
participação é extremamente importante para os mercados globais de petróleo.
“A questão-chave é se os cortes da Opep+ serão suficientes para fornecer suporte sustentável
aos mercados de petróleo. Muito provavelmente, a economia global enfrentará problemas materiais
nos meses restantes do ano, o que é baixista para o petróleo”, diz o analista da FX Empire,
Vladimir Zernov.
Enquanto isso, novos dados econômicos apontam para a desaceleração da economia mundial num
momento em que a inflação atinge recordes, forçando bancos centrais a elevar juros em ritmo
agressivo.
Na zona do euro, o PMI industrial caiu em setembro a 48,4 pontos, seu menor patamar em 27 meses.
Na Alemanha, o indicador caiu a 47,8 pontos. Já no Japão, a queda foi de 51,5 em agosto para 50,8
em setembro. Leituras menores do que 50 pontos indicam contração.
Por volta de 10h16 (horário de Brasília), o preço do contrato do petróleo WTI negociado na
Nymex com entrega para novembro saltava 5,78%, cotado a US$ 84,10 o barril. Já o preço do contrato
do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para dezembro subia 5,10%, cotado a US$ 89,48 o
barril.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 13/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 66,75Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45