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PETRÓLEO: Ministro de Energia saudita diz que grupo fará o que for necessário para estabilizar mercado – Opep+

5 de julho de 2023
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Porto Alegre, 5 de julho de 2023 – O ministro da Energia da Arábia Saudita, o príncipe
Abdulaziz bin Salman, disse que a aliança entre a Organização dos Países Exportadores de
Petróleo (Opep) e outros países como a Rússia farão “o que for necessário” para estabilizar o
mercado da commodity mundial.

Abdulaziz bin Salman se referiu principalmente à decisão anunciada na segunda-feira pela
Arábia Saudita de que estenderia o corte de produção de 1 milhão de barris por dia (bpd) que
havia sinalizado inicialmente apenas para julho até agosto.

A Rússia, por sua vez, anunciou que cortaria voluntariamente suas exportações em 500 mil bpd
no próximo mês, enquanto a Argélia irá diminuir em 20 mil bpd.

Isso se soma aos pouco mais de 1,66 milhão de barris por dia de quedas voluntárias que alguns
membros da Opep e seus aliados – conhecidos como Opep+ – declararam pela primeira vez em abril e que
deve estar em voga até o final de 2024.

Ao contrário das decisões políticas da Opep+ em toda a aliança, os declínios voluntários
da produção não exigem aprovação unânime e não precisam ser implementados por todos os
membros do grupo.

Na última decisão desta semana, todos continuamos com nosso corte voluntário, mas, novamente,
parte do que fizemos com nossos colegas da Rússia também foi para mitigar o lado cínico dos
espectadores sobre o que estava acontecendo com a Arábia Saudita e Rússia, disse ele, se referindo
aos boatos de tensões entre os dois países nas últimas reuniões do grupo.

Algumas questões surgiram sobre até que ponto a Rússia honrará suas promessas voluntárias
de declínio de produção, dada a falta de informações sobre seu consumo de refinaria e
exportações marítimas – que não são mais aceitas na Europa desde dezembro e foram
redirecionadas para a Ásia.

A administração russa suspendeu a publicação de estatísticas oficiais de produção de
petróleo, gás natural e condensado de gás até abril de 2024, de acordo com a agência de
notícias estatal russa Tass.

A implementação de um corte nas exportações, e não na produção, permitirá que os
participantes do mercado, que dependem de dados de rastreamento de terceiros independentes,
verifiquem até que ponto a Rússia cumpre seus compromissos.

Foi um corte voluntário que não foi imposto a eles que eles farão suas exportações, porque
é mais significativo, disse Abdulaziz.

Questionado sobre a reação silenciosa dos mercados aos recentes cortes de produção, o
príncipe Abdulaziz pediu paciência e disse lamentar o negativismo predominante.

Faremos o que for necessário, o que for preciso para estabilizar os preços, acrescentou.

Após o fim da transmissão, o príncipe Abdulaziz disse no seminário que a Opep+ faria o que
for necessário para apoiar o mercado, segundo a Alarabyia News.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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