PETRÓLEO: Opep e Rússia fazem progressos para reduzir oferta

Porto Alegre, 23 de janeiro de 2017 – A Organização dos Países
Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia afirmaram que fizeram bons
progressos em suas promessas de reduzir a produção de petróleo e aumentar os
preços globais. As informações são da Agência CMA com a agência de
notícias “Dow Jones”.

O ministro saudita da Energia, Khalid al-Falih, disse que os 13 países da
Opep e 11 produtores de fora do cartel fizeram reduções coletivas de 1,5
milhão de barris por dia (bpd) desde que o acordo de corte de produção foi
assinado, no final de novembro e início de dezembro. Os preços do petróleo
subiram quase 20% desde o pacto, apesar do ceticismo do mercado.

Falih minimizou a declaração do governo Trump, de que os Estados Unidos
buscarão independência da Opep, mas manterão relações estreitas com seus
aliados do golfo Pérsico para combater o terrorismo. “Nós, na Arábia
Saudita, ansiamos por trabalhar de perto, de forma colaborativa e construtiva,
com a administração de Trump, em especial na área de energia”, afirmou.

As estimativas divulgadas ontem, após reunião da Opep para monitorar os
cortes, são preliminares e não revelam detalhes importantes, como a produção
atual da Opep e se a Arábia Saudita tem assumido uma parte maior dos cortes
para compensar outros membros que não estariam obedecendo às metas. Os cortes
anunciados não levam em conta as altas na oferta de alguns membros da Opep que
foram isentos do pacto, como a Líbia.

Nem todos os membros estavam presentes na reunião do fim de semana, apenas
Arábia Saudita, Catar, Venezuela, Kuwait e Argélia, além dos não-membros
Omã e Rússia. Os países anunciaram avanços, incluindo um comitê extra de
acompanhamento do acordo. A adesão dos países não-Opep ao corte será
verificada por meio de dados de cada governo e de outras fontes, como
rastreadores de transporte e agências de preços. As informações são da
Agência CMA.

Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS

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