Porto Alegre, 20 de junho de 2017 – Os preços dos contratos futuros do
petróleo operam com mais de 2% de queda, atingindo o menor patamar em sete
meses, após sinais de um novo aumento na oferta da commodity, ameaçando
iniciativas como a da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep)
para enxugar o fornecimento e equilibrar o mercado.
De acordo com fontes ouvidas pela agência Reuters, a produção de
petróleo da Líbia subiu em mais de 50 mil barris por dia (bpd), para 885 mil
bpd, após a companhia estatal resolver uma disputa com a alemã Wintershall.
Já na Nigéria, as exportações devem subir de 164 mil bpd em julho para 226
mil bpd em agosto, acompanhando o aumento da produção do país.
Soma-se a esse quadro a constante elevação do fornecimento
norte-americano. Na sexta-feira, a Baker Hughes informou que o número de
plataformas de perfuração de petróleo em operação nos Estados Unidos subiu
pela 22a semana consecutiva. Essa contagem passou a ser acompanhada pelo mercado
como um termômetro sobre o nível de fornecimento do país.
“Não importa o que aconteça, o preço do petróleo continuará pendendo
para o lado negativo enquanto não houver sinais de queda significativa da
oferta”, disse o analista do Energy Management Institute, Dominick Chirichella.
Por volta de 11h26 (de Brasília), o preço do contrato futuro do petróleo
WTI negociado na Nymex com entrega para julho – que expira hoje -, caía 2,96%,
cotado a US$ 42,89 o barril, enquanto o contrato com entrega para agosto
recuava 2,85%, a US$ 43,16. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo
Brent para agosto tinha queda de 2,74%, a US$ 45,62 o barril. As informações
partem da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,81Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.675,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 69,88Preço base - Integração
Atualizado em: 19/08/2025 08:45