safras

PORTOS: Balanço dos primeiros 100 dias do ano é positivo ao Paraná

10 de abril de 2015
Compartilhe

Porto Alegre, 10 de abril de 2015 – A produtividade no embarque de grãos
pelo Porto de Paranaguá aumentou 33% neste ano, passando de 1,5 mil para 2,5
mil toneladas por hora. O aumento foi possível com os dois novos shiploaders
adquiridos pelo Governo do Estado, um investimentos de R$ 59 milhões. Eles
começaram a funcionar dia 17 de março, no aniversário de 80 anos do Porto.
Até agosto, mais dois novos equipamentos substituirão antigos, que estão
operando há mais de 40 anos.

O aumento da produtividade no Corredor de Exportação está entre a
série de melhoria no porto, nestes primeiros 100 dias do segundo governo de
Beto Richa, frutos de invesmentos e planejamento feitos nos últimos anos.

Entraram em funcionamento as novas balanças para pesagem dos
caminhões e a nova iluminação (LED) da avenida portuária. Estão em
andamento as obras de reforma do cais, a dragagem de manutenção do canal de
acesso ao Porto de Paranaguá. Estão sendo implantados novos tombadores e
demais componentes para descarregar cargas.

“Após conseguirmos ordenar a descarga dos grãos, equilibrar o
fluxo de caminhões e zerar as filas, investimos na modernização do Corredor
de Exportação do Porto de Paranaguá”, ressaltou o secretário de
Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

“O balanço destes três primeiros meses do ano é muito positivo.
Entregamos todas as obras e melhorias que nos foram solicitadas pela
sociedade”, disse ele. “Hoje temos um Porto mais eficiente, sem filas,
desburocratizado, com licenciamento ambiental e programas jamais vistos na área
de sustentabilidade”, ressaltou.

O secretário disse ainda, que a revisão do Plano de Desenvolvimento e
Zoneamento Portuário (PDZPO) com a participação da sociedade organizada,
apontou novas áreas portuárias para investimentos. “Os paranaenses podem
esperar para os próximos anos mais obras, novas áreas para geração de
negócios, emprego e renda, muito trabalho, gestão, diálogo e
investimentos”, disse ele.

INVESTIMENTOS EM 2015 – Para este ano, a previsão do governo
estadual é investir R$ 360 milhões. Estão previstos investimentos em
infraestrutura marítima, infraestrutura de acostagem, infraestrutura terrestre,
como a implantação de um novo sistema de combate a incêndio e a
recuperação da Av. Bento Rocha, em Paranaguá.

Também estão programados investimentos em tecnologia, com a
aquisição de scanners para inspeção de cargas. O meio ambiente será
beneficiado com a construção da Base de Prontidão para Emergências
Ambientais e ações voltadas ao monitoramento ambiental. Todos esses
investimentos já encontram-se em execução.

“Nos próximos três anos faremos mensalmente uma nova entrega, seja
ela, na área de tecnologia, automação, ampliação de pátios ou de projetos
em execução. Ou seja, tudo aquilo que um Porto deve cuidar para permanecer e
ampliar o mercado nos próximos 30 anos”, afirmou o diretor-presidente da
Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino.

POSIÇÃO NO MERCADO – Entre os portos brasileiros, o Porto de
Paranaguá é o 1 em exportação de farelo de soja e óleo vegetal; 2 em
exportação de açúcar, milho, algodão, papel (bobina), álcool, veículos;
3 em exportação de congelados, soja e madeira.

Já em importação, o Porto de Paranaguá é o 1 em fertilizantes, o
2 em pasta e outros produtos químicos e o 3 porto do país em importação
de granéis sólidos, máquinas, peças e equipamentos.

PORTO DE ANTONINA – Bom desempenho foi apresentado, também, pelo Porto
de Antonina. Após um ano com o mercado em baixa, o terminal voltou a ser uma
porta de saída do açúcar ensacado brasileiro, com a perspectiva de exportar
um volume maior do que 2012 e 2013 somados.

O primeiro carregamento de açúcar no Porto de Antonina foi em março,
com 17 mil toneladas de produto proveniente do interior de São Paulo, com
destino a Angola. Até o fim do ano, a expectativa é que passem por Antonina
cerca de 200 mil toneladas de açúcar.

“Fizemos a dragagem de Antonina, que devolveu os 10 metros de
profundidade do canal”, diz o diretor do Porto Luiz Carlos de Souza. Com isso,
navios maiores e de diferentes cargas poderão atracar em Antonina. Vamos
aumentar o portfólio de produtos negociados, o que fortalece a economia local.

Outra boa notícia para a cidade foi a licitação da área para
arrendamento a uma empresa privada. O porto paranaense é o primeiro do Brasil a
receber, da Secretaria de Portos (SEP), a autorização para licitar uma área
portuária, em conformidade com a nova Lei dos Portos. Na área a ser licitada
está prevista a instalação de uma indústria metal-mecânica, com
investimentos de R$ 20 milhões e a geração de pelo menos 100 novos postos de
trabalho.

Já a empresa russa Uralkali anunciou este ano um investimento de mais
de R$ 160 milhões na área logística do Porto de Antonina, ao longo dos
próximos quatro anos. Os investimentos devem dobrar a capacidade de
descarregamento de fertilizantes do Porto de Antonina e incluem a construção
de um novo berço de atracação no Terminal Ponta do Felix, dois novos
armazéns de 120 mil toneladas e a melhoria do sistema de movimentação de
cargas.

Com a obra, a capacidade de importação do terminal passa das atuais 2
milhões de toneladas para 4 milhões de toneladas por ano. As informações
partem da Assessoria de Imprensa da Administração dos Portos de Paranaguá e
Antonina.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

Copyright 2015 – Grupo CMA

Cotação semanal

Dados referentes a semana 20/06/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,43

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.750,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.300,00

Milho Saca

R$ 66,25
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 17/06/2025 09:45

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria