Porto Alegre, 25 de junho de 2018 – Para que os portos brasileiros
avancem e atinjam padrões internacionais, as companhias docas precisam ser
privatizadas, seguindo o modelo do que vem acontecendo com os aeroportos, sugere
um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Segundo o levantamento, o setor portuário recebeu R$ 174,5 milhões em
investimentos em 2017, o menor valor em 14 anos e que representa apenas 26% do
que foi autorizado no ano – R$ 660 milhões. O estudo traz como propostas a
melhoria das condições de acesso marítimo aos portos, por meio de dragagem, a
priorização das obras de acessos terrestres e a suspensão imediata da
cobrança pelo escaneamento dos contêineres.
O gerente-executivo de Infraestrutura da CNI, Wagner Cardoso, explica que os
portos apresentam uma estrutura similar à de um “shopping center”, onde a
administração portuária é o síndico do shopping e as lojas, os terminais.
“Hoje, todos os terminais são operados pela iniciativa privada, mas as
companhias docas, que é o síndico, são entes públicos, com problemas e
ineficiências inerentes às empresas estatais”, avalia. Ao todo, o País tem
37 portos públicos e 232 terminais dentro desses portos. Atualmente, a
movimentação de carga nos terminais é realizada somente pelo setor privado.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 29/04/2025 09:50