PORTOS: União fatura R$ 148,500 milhões em leilão de terminais

São Paulo, 13 de agosto de 2019 – A União Federal arrecadou R$ 148,500
milhões em outorgas pelo leilão de três terminais portuários realizados
nesta manhã na sede da B3, em São Paulo. Foram concedidos à iniciativa
privada os terminais STS20 e STS13, em Santos, e o terminal PAR01 em Paranaguá
(PR).

Santos

A Hidrovias do Brasil Holding Norte S.A. venceu o leilão pelo terminal
STS20, no Porto de Santos, pelo valor de outorga de R$ 112,500 milhões, após
um disputado leilão com os consórcios Aba e TRH, que contou com 28 lances no
leilão de viva voz.

Já a área STS13 foi arrematada pela A Aba Infraestrutura e Logística por
R$ 35 milhões, mesmo tendo ofertado um lance inferior no leilão inicial. O
lance mínimo das áreas era de R$ 1.

A área STS20 é uma instalação que compreende três armazéns,
interligados por esteiras ao cais com acessos prioritários aos berços 22 e 23,
totalizando 29.278 m. Destinada à movimentação de fertilizantes e sal. A
estimativa de investimentos é de R$ 219,3 milhões e o prazo de arrendamento é
de 25 anos, a critério do Poder Concedente.

Já o terminal STS13A está localizado dentro do Porto e ocupa uma área de
aproximadamente 38.398 metros quadrados, destinada à movimentação de graneis
líquidos (produtos químicos, etanol e derivados de petróleo). A previsão de
investimentos é de R$ 110,7 milhões e o prazo de arrendamento de 25 anos,
podendo ser prorrogado, a critério do Poder Concedente.

Paranaguá

O terminal paranaense PAR01, no porto de Paranaguá, para movimentação de
celulose, foi arrematado pela Klabin por R$ 1 milhão. A Klabin foi a única
proponente pelo terminal portuário, não havendo disputa viva voz. O lance
mínimo era de R$ 1.

O terminal é destinado à movimentação de celulose, e sua área é de
27.530 m. Com conexões viárias e ferroviárias, as cargas podem ser expedidas
e recebidas por caminhões e, da mesma forma, transferidas para o cais. Os
investimentos previstos são de R$ 103 milhões e o prazo de arrendamento será
de 25 anos, a critério do Poder Concedente.

As informações são da agência CMA.

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