Suinocultura

Preço da carne suína no supermercado fica inferior à inflação em 12 meses

23 de fevereiro de 2017
Compartilhe

Ao longo dos últimos 12 meses, os preços das carnes apresentaram alta de 1,61%, contra 6,43% da inflação registrada nos supermercados por meio do IPS (Índice de Preços dos Supermercados APAS/FIPE). O resultado está relacionado à desaceleração e à queda de preços nas carnes bovina e suína.

Em 2016, os preços do grupo das Carnes, Leite e Cereais (Semielaborados) registraram alta de 6%, percentual abaixo do Índice Geral do IPS que foi de 7,93%. Houve desaceleração dos preços das Carnes Bovinas (0,07%) e redução dos preços da Carne Suína (-2,39%).

Para a APAS, mesmo a carne sendo item de necessidade básica, a instabilidade econômica contribuiu para a queda na compra do item, reforçando a lei da oferta e procura. “As carnes têm registrado um comportamento de preços mais moderado, principalmente pela redução na demanda, diante de um cenário econômico ruim, que impacta no emprego e na renda da população”, explica Rodrigo Mariano, gerente de Economia e Pesquisa da APAS.

Aliado a isto, e de maneira a garantir o abastecimento aos clientes, os supermercadistas tendem a negociar ainda mais com os fornecedores da indústria de carnes no País para que qualquer repasse de preços seja minimizado, a fim de não onerar o consumidor final.

A APAS explica que a cadeia produtiva da carne, que se inicia pelos produtores, passando por frigoríficos, indústria e, por fim, os supermercados, tem diferentes variações de preços conforme o grau de maior ou menor concorrência – existem menos produtores, frigoríficos e indústrias do que supermercados, sendo possível aos primeiros planejarem preços mais próximos à margem de lucro desejada.

“O varejo, e, consequentemente, os supermercados, está posicionado como o elo final da cadeia de comércio das carnes, sendo o que conta com a maior concorrência. Com isso, não é viável aumentar os preços sem correr riscos de perder o consumidor para a loja vizinha. Isso evita ainda mais os aumentos de preços ao final da cadeia de abastecimento das carnes ou de qualquer outro item”, explica o economista.

Cotação semanal

Dados referentes a semana 16/05/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,42

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.835,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.250,00

Milho Saca

R$ 71,00
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 15/05/2025 09:30

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria