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Zoetis: protocolo vacinal de matrizes – proteção para fêmeas e leitões

4 de maio de 2022
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Entenda a importância de imunizar seu plantel e em que momento isso deve ocorrer.

Na produção de suínos, as porcas ocupam um papel central – primeiro, porque estão diretamente relacionadas à produtividade e, segundo – e não menos importante –, porque esses animais são cruciais na disseminação ou no controle de doenças que podem acometer o plantel.

Muitas vezes assintomáticas, essas fêmeas podem disseminar patógenos de grande impacto na produção e, por esse motivo, a imunização desses animais tem papel fundamental. Tanto para protegê-las contra doenças que possam afetar sua própria saúde como para proteger a leitegada por meio da imunidade passiva, que é a transferência de anticorpos para os leitões por meio do colostro.

Além da imunidade passiva, o colostro tem a função de fornecer energia, pois tem em sua composição proteínas, gorduras e carboidratos que auxiliam no metabolismo dos leitões recém-nascidos.

É sempre muito importante que os recém-nascidos recebam a quantidade adequada de colostro nas primeiras 24 horas para um desenvolvimento saudável, fato que tem se apresentado bastante desafiador devido ao crescente aumento do número de leitões nascidos.

Ainda durante a fase de gestação das fêmeas temos algumas doenças que podem acometê-las e prejudicar o andamento da gestação, as principais doenças são a parvovirose suína, a erisipela e a leptospirose.

A parvovirose suína pode infectar embriões e fetos em diferentes estágios de evolução. Os sinais de falhas reprodutivas podem ser diversos, como aborto, menor número de nascidos, leitões fracos, malformados ou natimortos, mumificados, entre outros.

Já a erisipela é uma zoonose causada pelo agente bacteriano Erysipelothrix rhuseopathie, podendo ser um dos fatores infecciosos direto dos abortamentos, uma enfermidade hemorrágica que provoca lesões cutâneas, articulares, cardíacas e septicemia, tanto em porcas em idade reprodutiva quanto em suínos na fase de crescimento, e lesões de células espermatogênicas em reprodutores. “A vacinação, nesse caso, garantirá proteção para a fêmea durante o período gestacional e, na fase pós-nascimento, para os leitões, que, ao mamarem o colostro, estarão protegidos”, explica o médico-veterinário Vinicius Fernandes, Assistente Técnico de Suínos da Zoetis.

Também transmitida por bactéria, a leptospirose causa natimortos e fetos mumificados, leitões fracos, que normalmente não sobrevivem, e abortos, que geralmente ocorrem no terço final da gestação. Os animais são infectados quando entram em contato com alimentos e/ou água contaminados, com urina e fetos abortados de animais portadores. A infecção pode ocorrer por via oral, via venérea, por intermédio da pele lesada, por via conjuntiva ou por meio das mucosas. Os roedores são uma frequente fonte de infecção para suínos e humanos, podendo excretar leptospiras vivas pela urina.

Além desses agentes que podem causar falhas reprodutivas nas fêmeas, há outros que podem acometer os leitões em seus primeiros dias de vida, por isso a imunização passiva garantirá à leitegada a proteção necessária. Com a vacinação das fêmeas, é possível também reduzir a excreção de alguns agentes infecciosos e, consequentemente reduzir o desafio para os leitões recém-nascidos.
Causada por bactérias, a rinite atrófica progressiva é uma doença infectocontagiosa do trato respiratório superior, de evolução progressiva e crônica, caracterizada por lesões nos cornetos nasais e atrofia do focinho. Disseminada por todas as principais áreas de produção de suínos no Brasil, tem um grande impacto econômico, devido à redução no ganho de peso e à piora na conversão alimentar.

A imunização passiva também protege os leitões contra outro problema bastante comum, a diarreia neonatal. Comumente provocada pelas bactérias Escherichia coli e Clostridium perfringens, que agem na parte entérica dos animais, apresenta-se como um desafio na suinocultura e causa grandes prejuízos para o setor. Além da perda no ganho de peso e atraso no crescimento, a doença pode levar à morte.

Vacinação
“A vacinação é o método de controle específico mais seguro e eficaz de proporcionar a imunidade de um plantel e temos um pacote completo para a proteção das matrizes e dos leitões”, diz Fernandes.

No mercado há dez anos, Farrowsure® B Gold é a solução da Zoetis indicada para a vacinação de matrizes e reprodutores suínos sadios para a prevenção da parvovirose, da erisipela e da leptospirose. Já a ARadicator combate a rinite atrófica progressiva e a LitterGuard LT-C previne a diarreia neonatal.

“A Farrowsure® B Gold, indicada exclusivamente para proteção das fêmeas, pode ser aplicada em qualquer momento. No entanto nossa recomendação é que seja aplicada durante o período de gestação. Isso garante uma proteção duradoura contra os agentes alvo, e evita injúrias à matriz e aos leitões, caso seja aplicada durante a lactação. Já a ARadicator e a LitterGuard, que têm a função de produzir anticorpos para a leitegada, devem ser aplicadas no 100° dia de gestação – isso porque, após 14 dias da aplicação, a porca atingirá o pico da produção de anticorpos, fornecendo um colostro rico em anticorpos para os leitões ao nascimento”, esclarece o médico-veterinário.

Para obter informações a respeito do protocolo de primovacinação, consulte a equipe Zoetis – CLIQUE AQUI.

Fonte: Zoetis

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Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 5,40

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 5,50

Alibem - base creche e term.

R$ 4,40

Alibem - base suíno leitão

R$ 5,25

BRF

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Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 4,40

Estrela Alimentos - base leitão

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JBS

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Pamplona* base term.

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Pamplona* base suíno leitão

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