São Paulo, 16 de maio de 2022 – A safra 2021’22 da Raízen foi marcada
por recordes operacionais e financeiros. A empresa encerrou a safra com forte
crescimento de receita líquida que alcançou R$ 196,3 bilhões (+57%) e de
EBITDA Ajustado que atingiu R$ 10,7 bilhões (+20%), refletindo uma execução
consistente frente aos desafios do ano em todos dos segmentos. O lucro líquido
ajustado do ano foi de R$ 3,25 bilhões, triplicando o lucro da safra passada.
A alavancagem caiu para 1,3x Dívida Líquida/EBITDA dos últimos 12 meses
(versus 2,1x no 4T 20’21). O ROACE , principal métrica de avaliação do
retorno, segue evoluindo e atingiu 13%.
A moagem desta safra foi de 76 milhões de toneladas de cana (-13%),
reflexo dos efeitos do clima que prejudicaram o rendimento dos canaviais.
Seguimos evoluindo na jornada para melhoria contínua de produtividade e
eficiência agrícola, medido pela performance da cana de primeiro corte (TCH)
que cresceu 2% nesta safra, enquanto a média da indústria foi impactada pelo
clima e apresentou 10% de queda (região Centro-Sul, de acordo com o CTC). O
custo caixa (+11%) foi impactado pela menor diluição dos custos fixos no ano,
devido à menor disponibilidade de cana-de-açúcar e pela inflação nos custos
gerais, insumos agrícolas, diesel e matéria-prima, refletindo nos resultados
dos segmentos Açúcar e Renováveis.
O EBITDA ajustado pró-forma do trimestre foi de R$ 580 milhões,
encerrando a safra com forte expansão atingindo R$ 4,6 bilhões (+33%) no ano.
O menor volume produzido e vendido de etanol e energia elétrica neste ano-
safra foi compensando pelos melhores preços da Raízen no ano. Cabe lembrar que
uma parcela relevante das vendas de etanol programadas para o 4T 21’22
estavam protegidas com instrumentos de derivativos (“proxy hedge”) ou com
preços fixados nas exportações, com objetivo de proteger o ROACE.
O EBITDA ajustado pró-forma atingiu R$ 174 milhões no trimestre,
encerrando a safra com R$ 2,0 bilhões, em linha com o guidance. A queda na
comparação com a safra passada é explicada pela redução de 20% do volume
próprio vendido, bem como pela estratégia de comercialização que deslocou
parte dos estoques para venda nos próximos meses, visando maximizar a
rentabilidade. Vale lembrar que o mix de produção de açúcar desta safra foi
menor na comparação com o ano anterior (51% vs 54% na safra passada). Com as
projeções favoráveis das curvas futuras, avançamos com a estratégia de
hedge buscando maximizar a proteção para as próximas safras, com preços até
37% acima do praticado na safra atual (R$ 0,75/libra peso safra 21’22 versus
R$ 1,03/libra peso safra 23’24), indicando uma maximização do retorno.
Copyright 2022 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45