Agronegócio

RS: milho teve poucos negócios com volatilidade do câmbio, diz Agência Safras

9 de setembro de 2015
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O mercado brasileiro de milho teve inexpressivos negócios diante da volatilidade do câmbio em agosto. Os produtores recuaram, e os preços sofreram leves oscilações, beirando à estabilidade.

Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, houve muita indecisão por parte dos produtores, que decidiram recuar na parte das vendas. Entretanto, os portos não acompanharam a tensão do câmbio nos preços. “Em plena colheita da safrinha, a comercialização seguiu lenta”.

Até o dia 21, a colheita da safrinha de milho atingia 78,5% da área estimada, conforme levantamento de Safras & Mercado para a região Centro-Sul. Em igual período do ano passado, o índice colhido era de 86,5%. Safras & Mercado trabalha com uma área de 9,427 milhões de hectares, contra 7,966 milhões do ano anterior.

Os trabalhos estão mais avançados no Mato Grosso, que já colheu 90% dos 3,536 milhões de hectares. Em seguida vem Goiás, com 85% da área prevista de 1,557 milhão de hectares já colhido. Em terceiro, vem o Mato Grosso do Sul, com 77% colhido, nos 1,531 milhão de hectares semeados.

A tensão com o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) que surgiu baixista na primeira quinzena do mês derrubou os preços na Cbot. Contudo, o vendedor não aceitou baixar os preços para o cereal. Nos EUA o quadro é de poucas novidades, com as lavouras de milho apresentando desenvolvimento adequado.

As exportações de milho do Brasil renderam US$ 237,7 milhões em agosto (15 dias úteis), com média diária de US$ 15,8 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país chegou a 1,405 milhão de toneladas, com média diária de 93,7 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 169,2.

Entre julho e agosto, houve uma alta de 67,2% no valor médio exportado, uma valorização de 68,3% na quantidade e um decréscimo de 0,7% no preço médio. Na relação entre agosto de 2015 e o mesmo mês de 2014, houve baixa de 29,9% no valor total exportado, recuo de 20% na quantidade total e desvalorização de 12,4% no preço médio.

A média de preços de agosto para o milho safrinha em Paranaguá esteve em R$ 31,60. No Porto de Santos, preço esteve em R$ 32,00. No Paraná, a cotação ficou em R$ 25,17. Em São Paulo, o preço esteve em R$ 25,36 a saca, na Mogiana. Em Campinas CIF, a cotação ficou a R$ 28,48 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou a R$ 29,11, em Erechim. Em Minas Gerais, preço em Uberlândia esteve a R$ 25,39 a saca. Em Goiás, preço esteve em R$ 21,69, em Rio Verde. Em Mato Grosso, preço esteve a R$ 19,36, em Rondonópolis.

Cotação semanal

Dados referentes a semana 28/06/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 6,99

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 2.205,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.300,00

Milho Saca

R$ 63,50
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Preço base - Integração

Atualizado em: 02/07/2024 14:00

AURORA* - base suíno gordo

R$ 5,55

AURORA* - base suíno leitão

R$ 5,65

Cooperativa Majestade*

R$ 5,55

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 5,50

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 5,65

Alibem - base creche e term.

R$ 4,70

Alibem - base suíno leitão

R$ 5,55

BRF

R$ 5,35

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 4,52

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 5,60

JBS

R$ 5,30

Pamplona* base term.

R$ 5,55

Pamplona* base suíno leitão

R$ 5,65
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