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SOJA: Colheita avança lentamente no Rio Grande do Sul – Emater

10 de março de 2022
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Porto Alegre, 10 de março de 2022 – A ocorrência de chuvas, mesmo que
em volumes e distribuição irregular, proporcionou melhores condições e
umidade do solo e a manutenção de temperaturas amenas nas regiões produtoras
de soja do Rio Grande do Sul. Esses fatores estimularam a emissão de novas
folhas e a retenção de vagens em cultivos que estão entre a fase final de
floração e fase inicial de enchimento dos grãos.

Na metade Leste do Estado, há uma recuperação parcial, inclusive em
lavouras em fase final de enchimento de grãos, aumentando o seu peso e,
portanto, impactando positivamente na produtividade. Dessa forma, o cenário da
produção é distinto, pois varia em termos de efeitos causados pela estiagem.
Dentre as lavouras mais afetadas, estão aquelas semeadas no início do período
recomendado, as cultivares mais precoces e as localizadas na metade Oeste do
Estado. A estimativa de produtividade atual é de 1.511 quilos por hectare,
sendo 52% menor que a inicialmente planejada.

A colheita evoluiu lentamente para 6%, concentrada em cultivos com maiores
danos por estiagem. A produtividade, nessas áreas, é muito baixa, com abandono
de algumas lavouras que não viabilizam economicamente a operação. Além dos
danos quantitativos, parte dos grãos colhidos apresentam defeitos que
inviabilizam a extração de óleo, sendo destinados alternativamente para
rações, com depreciação comercial. As condições fitossanitárias de
maneira geral são satisfatórias, mesmo com a redução do número de
pulverizações de produtos químicos, em decorrência do clima seco e da
necessidade de redução nos custos de produção. A ocorrência de doenças
está limitada a manchas foliares concentradas no terço inferior das plantas.
No entanto, houve aumento na incidência de lagartas, como a falsa-medideira
(Chrysodeixis includens), com indicação de controle em algumas regiões. As
chuvas registradas em maior frequência e a redução nas temperaturas máximas
contribuíram para a redução na população de ácaros e tripes.

As informações são do boletim semanal da Emater/RS.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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