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SOJA: Cultivo convencional é alternativa em áreas com plantas daninhas

21 de fevereiro de 2017
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Porto Alegre, 21 de fevereiro de 2017 – A praticidade do uso de glifosato
no manejo de plantas daninhas em soja RR é um dos motivos que fazem com que
produtores optem por cultivares transgênicas. Porém, com o aumento da
incidência de ervas tolerantes e resistentes a esse herbicida, o cultivo de
soja convencional passa a ser uma boa alternativa.

Para o pesquisador da Embrapa Sidnei Cavalieri, como muitas vezes o
produtor já precisa utilizar outros mecanismos de ação na soja RR, o manejo e
o custo operacional acabam não sendo muito diferentes daqueles empregados em
lavouras convencionais.

“Optando pela soja convencional, o produtor vai utilizar herbicidas
tradicionalmente usados, sem o glifosato. Ele vai economizar essa aplicação do
glifosato. Então, entrando com uma soja convencional, seguida da aplicação
de um pré-emergente ou de pós-emergentes com outros mecanismos de ação,
realiza o controle da mesma forma, possibilitando ter maior ganho financeiro,
comparado à soja transgênica, por conta do prêmio”, afirma o pesquisador se
referindo ao maior valor pago pela soja convencional. Atualmente, o bônus
chega a R$ 10 por saca em algumas trades.

Conhecimento da área

Para cultivar soja convencional, uma das exigências é que o produtor
conheça muito bem sua área, quais as espécies de plantas daninhas mais comuns
e qual o grau de infestação delas. A partir daí é que poderá definir a
forma de manejo dessas invasoras e quais herbicidas utilizar.

O pesquisador ressalta ainda a importância de sempre se trabalhar com
herbicidas pré-emergentes, garantindo maior segurança no controle das plantas
daninhas. “No caso de soja convencional, gosto de recomendar a aplicação de
herbicida pré-emergente para possibilitar que a cultura se desenvolva no limpo
desde o início. Até porque temos uma limitação quanto ao estádio de
controle com pós-emergente. Se, por ventura, começar a chover muito na época
em que a soja está se desenvolvendoe passar o ponto indicado para o controle,
muito possivelmente o produtor terá dificuldade de controle usando somente
pós-emergentes. Dai então a aplicação fundamental dos pré-emergentes, com
os pós-emergentes entrando para complementar o controle”, orienta o
pesquisador Sidnei Cavalieri.

Soja livre

Estas e outras orientações o pesquisador Sidnei Cavalieri passou aos
produtores e técnicos que participaram do Dia de Campo do Programa Soja Livre
realizado na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop (MT), nesta segunda-feira, dia
20.

O evento apresentou oito cultivares de soja convencionais desenvolvidas
pela Embrapa, Agronorte e TMG e que são recomendadas para o cultivo em Mato
Grosso. Entre os materiais há diferentes características de ciclos produtivos
e de resistência a nematoides. Todos, contudo, com alto potencial produtivo.

O dia de campo ainda abordou o grande mercado da soja convencional,
atendendo, sobretudo, aos países Europeus e, em demanda crescente, a China e a
Rússia.

O Programa Soja Livre é coordenado pela Aprosoja e Embrapa, juntamente com
uma rede de parceiros e busca garantir a oferta de sementes de soja
convencional no mercado, mantendo o direito de escolha do produtor.

Além do evento em Sinop, outros dez eventos estão sendo realizados em
todas as regiões de Mato Grosso nesta safra. A programação de dias de campo
segue esta semana com eventos em Sorriso, no dia 21, em Tangará da Serra, dia
22, e em Deciolândia no dia 24. Com informações da assessoria de imprensa da
Embrapa Agrossilvipastoril.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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